Tenha o conceito de Deus sobre o sexo

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Nosso amoroso Pai celestial criou nossos primeiros pais com a maravilhosa dádiva do sexo. Colocou neles um desejo tão forte de casar-se e usufruir as relações acompanhantes, que a perpetuação da família humana estava garantida. Certamente, quando refletimos nesse arranjo e no grande potencial que tem para proporcionar prazer e felicidade aos humanos sentimo-nos induzidos a louvar o nosso Grandioso Deus por conceber tal modo maravilhoso de povoar a terra. — Gênesis 1,27.28.
Não é de admirar que Satanás, o Diabo, ao se rebelar contra Deus, pôs-se a corromper esse excelente arranjo que visava trazer à existência a inteira raça humana. Empenhando-se em moldar a mente dos humanos então nascidos em imperfeição, ele era capaz de perverter as atitudes deles para com o uso correto das faculdades sexuais que receberam de Deus. A Bíblia mostra que por ocasião do Dilúvio ‘a inclinação do coração do homem já se havia tornado má desde a sua mocidade’. (Gênesis 6,5.6; 8,21) À medida em que a família humana se afundava num proceder de transgressão moral, os anjos no céu estavam observando.

O ENVOLVIMENTO DOS ANJOS
Deus não criou os anjos com o desejo de ter relações sexuais com os humanos. Contudo, Satanás evidentemente conseguiu fazer com que alguns deles raciocinassem incorretamente sobre tais assuntos. Assim, desenvolveu-se no íntimo de certos anjos o desejo de algo que Deus intencionara que fosse usufruído apenas pelos humanos dentro dos vínculos corretos do casamento. Esses “filhos [angélicos] de Deus” fizeram uma coisa iníqua, abandonando suas posições no céu, para virem à terra, a fim de casar-se com mulheres. (Gênesis 6,2) Tal ação foi motivada por um desejo erroneamente cultivado, não por um desejo natural colocado neles por Deus. Visto que os anjos podem desenvolver tais desejos sexuais desnaturais, não devemos ficar surpresos de que os humanos possam igualmente fazê-lo. Escrevendo sob inspiração, o discípulo Judas fez um paralelo entre os anjos que desejavam as filhas dos homens e certos humanos que se envolveram apaixonadamente com pessoas do seu próprio sexo. Ele escreveu:
“ Os anjos que não conservaram a sua posição original, mas abandonaram a sua própria moradia correta, ele reservou com laços sempiternos, em profunda escuridão, para o julgamento do grande dia. Assim também Sodoma e Gomorra, e as cidades em volta delas, as quais, da mesma maneira como os precedentes, tendo cometido fornicação de modo excessivo e tendo ido após a carne para uso desnatural, são postas diante de nós como exemplo de aviso por sofrerem a punição do fogo eterno.” — Judas 6, 7.

PERVERSÕES SEXUAIS — NO PASSADO E NO PRESENTE
Como cristãos, sabemos o que aconteceu na antiga Sodoma — como os homens e os rapazes tarados da cidade exigiram ter relações sexuais com aqueles a quem encaravam meramente como os hóspedes masculinos de Ló. (Gênesis 19,4-11) Esse acontecimento ocorreu apenas cerca de 450 anos após o Dilúvio. Naqueles dias primitivos, tornou-se comum também os humanos terem relações sexuais com animais. Por conseguinte, uns 400 anos depois, em quatro lugares diferentes, a Lei de Deus para a nação de Israel condenou essa prática, com pena de morte para os violadores. (Êxodo 22,19; Levítico 18,23; 20,15, 16; Deuteronômio 27,21) Ademais, a Lei de Deus a Israel classificou as relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo como ofensa capital — os violadores eram sentenciados à morte. — Levítico 18,22; 20,13.
Entretanto, nos séculos que se seguiram, os povos que viviam ao redor dos israelitas estavam tão profundamente envolvidos em práticas homossexuais, que repetidas vezes os próprios israelitas se envolveram no homossexualismo. (1 Reis 14,24; 15,12; 22,46) Certa ocasião, um levita estava hospedado na cidade benjamita de Gibeá, e os homens da cidade cercaram a casa, bradando: “Traze para fora o homem que veio à tua casa para que tenhamos relações com ele.” (Juízes 19,22) Praticamente, a inteira tribo de Benjamim foi liquidada por orientação de Deus, devido a esse caso.
‘Mas, para que trazer à tona tal história bíblica desagradável, alguns talvez estejam pensando. Porque hoje nós vivemos numa sociedade que se tem afundado às maiores baixezas da imoralidade, e o hodierno povo de Deus também corre perigo. Considere brevemente o âmbito do homossexualismo e sua influência:
“Aproximadamente 30% da população [de São Francisco, EUA,] é homossexual”, declarou Medical Tribune de 23 de setembro de 1981.
“A questão dos anos 80 é o crescente impacto da cultura gay sobre a vida heterossexual e — o que é mais importante — os valores heterossexuais. . . . A aceitação geral da cultura gay é indício de que nossas crenças fundamentais têm mudado” relatou a revista Maclean’s de 18 de fevereiro de 1980.
“A grande concentração gay nos campos da diversão e de mídia possibilita aos gays moldar os valores e as opiniões”, comentou um professor da Universidade de Sídnei, na Austrália.
As atitudes das pessoas estão definitivamente sendo moldadas de modo a aceitarem o homossexualismo como normal, e até mesmo como correto. De acordo com o Star de Toronto, Canadá, de 24 de agosto de 1980, “os membros jovens da Igreja Unida . . . acolhem bem a idéia de ministros homossexuais”. O jornal Daily Mail, de Londres, Inglaterra, de 5 de junho de 1980 dizia: “O homossexualismo não deve constituir obstáculo para se oficiar na Igreja Metodista, recomenda um comunicado revisado.” E, quando certa senhora escreveu para dizer que ficara chocada ao saber que seu neto de 23 anos era homossexual, um colunista de jornal respondeu: “Deus não escreveu a Bíblia. O homossexualismo é tão antigo quanto a humanidade . . . O que a senhora deve fazer agora é aprender a aceitá-lo do modo como ele é. Ele ainda é um excelente rapaz.”

O CONCEITO BÍBLICO SOBRE AS PERVERSÕES SEXUAIS
Devido à propaganda mundana, até mesmo alguns dentre o povo de Deus têm sido influenciados de modo a encararem o homossexualismo e outras perversões sexuais similares como não sendo tão maus assim. Entretanto, a Lei de Deus a Israel ordenava que os homossexuais fossem mortos! E segundo O Novo Testamento, Interconfessional, 1 Coríntios 6,9.10 diz:
“Não se deixem enganar! Nem os imorais, . . . nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os homossexuais . . . terão parte no Reino de Deus.”
A versão siríaco Peshita, reza:
Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos confundeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem depravados, nem homens que se deitam com outros homens...herdarão o reino de Deus.

A palavra grega usada aqui para "homossexuais" ou "homens que se deitam com outros homens", no grego é arsenokoites (literalmente: homossexual). Aqueles que ainda pensam em torcer a Palavra de Deus escrita para defenderem suas práticas homossexuais ficam abalados quando o grego demonstra quão falsos são seus argumentos.
Aqui se fala dos sodomitas.


 No que diz respeito aos homossexuais passivos e ativos referidos nestas palavras, deve ser lembrado que um apóstolo de Jesus Cristo condenou essas pessoas no juízo de que não herdarão o Reino de Deus. O que se deve pensar das igrejas que não só toleram o pecado, mas em casos amplamente divulgados os homossexuais são até ordenados ao ministério? É o julgamento deste escritor que tais igrejas apresentam um total desconhecimento do Novo Testamento e, com isto, perderam toda sua ligação com o cristianismo.
O magistral artigo que William Barclay escreveu sobre o homossexualismo deve ser lido por todos os cristãos. Este foi o câncer na vida grega que invadiu Roma, e levou o Império à destruição. Quatorze dos quinze primeiros imperadores romanos praticavam esse vício; outros  culpados disso foram Sócrates e Platão. Nero castrou e se casou com um rapaz chamado Sporus, que ele mantinha como sua esposa, e ao mesmo tempo casou-se com Pitágoras e chamou-lhe de seu marido! A conclusão de Barclay não pode ser negada que:
    Neste vício particular no tempo da igreja primitiva, o mundo perdeu a vergonha, e não pode haver dúvida de que essa foi uma das principais causas da sua decadência e o colapso final da sua civilização.

E, de acordo com a tradução da Bíblia Interconfessional, Romanos 1,26.27 diz:
“Até as mulheres mudaram as relações naturais por relações contra a natureza. Da mesma maneira, os homens deixaram as relações normais com a mulher para arderem de paixão uns pelos outros. Caíram em ações vergonhosas uns com os outros.”
O versículo 32 prossegue: “Os que vivem assim merecem a morte.”

Surpreendentemente, alguns dos que se envolveram em conduta imoral, tal como bestialidade, não achavam que o que fizeram era realmente tão mau. Mas, ter relações sexuais com um animal é errado. De modo similar, alguns têm indicado desconhecer o que são práticas homossexuais. Então, o que é homossexualismo?

O QUE É HOMOSSEXUALISMO?
Para ajudar a esclarecer isso, considere como alguns dicionários definem o homossexualismo:
Grande Dicionário Etimológico Prosódico da Língua Portuguesa (Silveira Bueno): “Prática sexual entre indivíduos do mesmo sexo.”
Novo Dicionário Brasileiro Melhoramentos: ‘1. Atos sensuais entre indivíduos do mesmo sexo. 2. Afinidade sexual somente para indivíduos do mesmo sexo.’
Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa (Caldas Aulete): ‘Afinidades sexuais ou atos sensuais entre indivíduos do mesmo sexo.’
O Catecismo da Igreja Católica reza:
2357 - A homossexualidade designa as relações entre homens e mulheres que sentem atração sexual, exclusiva ou predominante, por pessoas do mesmo sexo. A homossexualidade se reveste de formas muito variáveis ao longo dos séculos e das culturas. Sua gênese psíquica continua amplamente inexplicada. Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves, a tradição sempre declarou que "os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados". São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados.
É interessante que, de acordo com as definições de dicionários, o homossexualismo inclui o DESEJO ou a afinidade sexual para com indivíduos do mesmo sexo. Contudo, a Bíblia faz distinção entre a prática do que é mau e os desejos ou as tendências pecaminosos. Esses desejos podem estar presentes apesar dos esforços determinados de eliminá-los da mente e do corpo. Devido ao ambiente em que foram criados, ou talvez devido a outros fatores, nós podemos ter irmãos e irmãs cristãos que sentem de vez em quando impulsos para ter relações sexuais com pessoas do mesmo sexo. Mas, eles combatem tal desejo desnatural incitado por Satanás, e não se entregam a ele. Portanto, não são homossexuais praticantes. Exercem controle sobre os pensamentos, cientes de que o desejo errado que é permitido tornar-se fértil fatalmente se expressará na forma de atos errados. — Tiago 1,14.15; Colossenses 3,5-10.
O que é condenado por Deus na Bíblia, e constitui pecado, é a “prática sexual”, ou os “atos sensuais” dirigidos a outra pessoa do mesmo sexo. Essa prática, ou comportamento, não necessariamente precisa ser sodomia, para constituir homossexualismo. Qualquer prática que envolva os órgãos genitais de pelo menos uma dessas pessoas, tal como beijar, acariciar, friccionar os órgãos sexuais um contra o outro, ou outro comportamento similar, com o fim de derivar prazer sensual junto com outro indivíduo do mesmo sexo, é homossexualismo. E, ao passo que a maioria das pessoas imagina os homossexuais como apenas homens, o termo se aplica igualmente a mulheres que incorrem em práticas similares, embora sejam geralmente chamadas de lésbicas.


EVITAR A CONDUTA SEXUAL ERRADA
As pessoas que porventura tenham desejos homossexuais precisam lutar arduamente contra estes. Ao mesmo tempo, devemos tomar cuidado para não nos tornarmos vítimas duma pessoa cujos desejos errados talvez a estejam dominando. Às vezes, atos homossexuais têm sido provocados por coisas que em si mesmas não são erradas, tais como massagear ou esfregar no chuveiro as costas de alguém, ou vice-versa. Ou, às vezes, as pessoas brincam de lutar e ficam sexualmente excitadas. É preciso ter cautela. Saiba que tais coisas podem levar, assim como vez por outra acontece, a atos homossexuais, até mesmo entre cristãos.
Por que é que alguns ficaram envolvidos em transgressões sexuais — em homossexualismo, bestialidade, voyeurismo, e assim por diante? Verificou-se que a mente dos transgressores concentravam-se, em grande medida, em sexo. Em alguns casos, eram ávidos leitores de publicações pornográficas. Aparentemente sem exceções, eram masturbadores habituais. Visto que a questão da masturbação tem surgido repetidas vezes com relação a perversões sexuais, examinemos essa prática à luz da Palavra de Deus. O que diz a Bíblia a respeito da masturbação?

CONCEITO BÍBLICO E DA IGREJA SOBRE A MASTURBAÇÃO

 O Catecismo reza:
2396 - Entre os pecados gravemente contrários à castidade é preciso citar a masturbação, a fornicação, a pornografia e as práticas homossexuais.
Há aqueles que disseram que a Bíblia descreve a masturbação em Gênesis, capítulo 38, e que Onã foi morto por causa dessa transgressão. Mas isso não é verdade. A Bíblia diz que, quando Onã “teve relações com a esposa de seu irmão, desperdiçou o seu sêmen na terra”. (Gênesis 38,9) Portanto, pelo visto Onã interrompeu as relações sexuais com Tamar, derramando seu sêmen no chão, em vez de dá-lo a Tamar. Fez isso porque não queria suscitar filhos em nome do seu falecido irmão. E foi por deixar de cumprir o “casamento de cunhado” que Onã foi morto.
Duas outras passagens do Velho Testamento têm sido consideradas em publicações que tratam do conceito da Bíblia sobre a masturbação. A primeira, Deuteronômio 23,10 e 11, fala da situação dos israelitas quando estavam num acampamento militar. De acordo com a versão Figueiredo (edição Barsa), o relato diz:
“Se houver de entre vós homem, que de noite tenha padecido impureza entre sonhos, sairá para fora do arraial, e não voltará, menos que à tarde se não tenha lavado em água: e depois do sol posto tornará a ir para o campo.”
Mas, o que é mencionado aqui não é masturbação. Masturbar é definido como: “Excitar os órgãos genitais e produzir o orgasmo por meio da mão.” (Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa, Caldas Aulete) Deus criou os homens de tal modo que, quando eles não se empenham em relações sexuais, emitem espontaneamente, de tempos em tempos, sêmen durante o sono. Essa emissão é amiúde acompanhada dum sonho erótico, daí a expressão “impureza entre sonhos”. Visto que a emissão ocorre geralmente à noite, pode ser chamada também de “polução noturna”.
A outra passagem que trata desse assunto é Levítico 15,16.17, que diz:
“Ora, caso um homem tenha uma emissão de sêmen, então tem de banhar toda a sua carne em água e ser impuro até à noitinha. E qualquer veste e qualquer pele em que venha a haver emissão de sêmen tem de ser lavada com água e ser impura até à noitinha.”
Pelo visto, esta passagem não se refere à masturbação. Refere-se evidentemente à já mencionada “impureza entre sonhos”. Embora a Bíblia mencione uma ‘impureza’ com relação à emissão de sêmen, trata-se duma impureza cerimonial, não moral. Isso fica evidente quando observamos no versículo seguinte que o israelita e a esposa incorriam na mesma impureza, quando se empenhavam nas relações maritais aprovadas por Deus.
Será que o Novo Testamento diz algo sobre a masturbação? Não, não consideram esse assunto. Nem mesmo se mencionam impurezas entre sonhos. Mas, significa isso que o NT não dá nenhuma orientação no sentido de formar uma atitude correta para com a masturbação? Não, isso não se dá. Considere Colossenses 3,5, que reza:
“Amortecei, portanto, os membros do vosso corpo que estão na terra, com respeito a fornicação, impureza, apetite sexual, desejo nocivo e cobiça.”
E 1 Tessalonicenses 4:4, 5 diz:
“Que cada um de vós saiba obter posse do seu próprio vaso em santificação e honra, não em cobiçoso apetite sexual, tal como também têm os gentios que não conhecem a Deus.”
Esse conselho se aplica tanto aos cristãos casados como aos solteiros, mas os solteiros precisam exercer ainda mais controle, visto que o alívio da tensão da paixão por meio das relações sexuais limita-se apenas aos que são casados.
Consegue entender como a masturbação é uma prática que viola a ordem de amortecer o “apetite sexual”? É verdade que Deus criou os humanos com apetite ou desejo de sexo, assim como nos criou com apetite para alimento e bebida. De modo que a Bíblia não diz que ter apetite sexual é errado, assim como não condena ter o apetite natural e correto de comida e bebida. Contudo, sabemos que na condição imperfeita em que nos encontramos os apetites podem fugir ao controle. A pessoa pode passar a ter um desejo imoderado de comida ou bebidas alcoólicas e tornar-se glutão ou beberrão. De modo similar, o sexo pode tornar-se a parte principal ou proeminente da vida da pessoa, e assim ela poderá tornar-se como os gentios, que têm “cobiçoso apetite sexual”.
A pessoa que se masturba dá ênfase imprópria ao sexo. Alimenta e estimula seus anseios sexuais na direção errada. Contudo, não estão envolvidos só homens; tem havido um aumento na masturbação entre as mulheres. No entanto, Deus forneceu aos humanos a dádiva do sexo para ser usada dentro do arranjo do casamento. Mas, a masturbação é usar o sexo fora do arranjo do casamento, visando obter satisfação pessoal. Tal pessoa precisa amortecer seu apetite sexual para agradar a Deus. Precisa cultivar o autodomínio, que é necessário para diminuir a ênfase que dá ao sexo na vida e deixar que os órgãos sexuais se ajustem da maneira natural a quaisquer pressões.
Jesus ensinou: “Todo aquele que vive olhando para uma mulher, ao ponto de ter paixão por ela, já cometeu no coração adultério com ela.” (Mateus 5,28) O masturbador possui amiúde esse tipo de pensamentos apaixonados, criando fantasias sobre ter relações sexuais. Tal pessoa certamente não está vivendo em harmonia com o ensino de Cristo. Não pode haver dúvida de que estes que alimentam o apetite sexual por masturbar-se estão violando as instruções de Deus de AMORTECER o apetite sexual.
Mas, como pode a pessoa amortecer seu apetite sexual e evitar masturbar-se? É verdade que, para as pessoas que praticavam esse tipo de auto-abuso, pode ser uma verdadeira luta deixar essa prática. Mas a pessoa não deve desistir da luta! Com a ajuda de Deus, a pessoa pode ter êxito. Primeiro, deverá criar ódio para com a prática. (Salmo 97,10) Daí, é vital que tome a firme determinação na mente e no coração de parar de masturbar-se. Deve fazer disso um assunto constante em suas orações; depois, precisará empenhar-se nas coisas pelas quais ora. Não pode, por assim dizer, alimentar as chamas da paixão por ler ou ver coisas que estimulam o apetite sexual. Tampouco deve ficar conversando sobre assuntos que fomentem sua tendência para masturbar-se. Antes, deve manter-se ocupada, em estudos e devoções religiosas, em ir à missa, em sair ao campo, em fazer revisitas, em dirigir estudos bíblicos, em ajudar outros em sentido espiritual, e receberá forças para controlar seu apetite sexual. Se o problema persistir, não deverá hesitar em buscar a ajuda dum ancião de sua igreja. Uma irmã que tenha esse problema poderá buscar a ajuda e o apoio duma irmã mais madura na igreja.
Disso não há dúvida — manter a integridade para com Deus exige uma luta árdua. Mas vale a pena o esforço! Se lutarmos agora contra a nossa carne inclinada para o pecado, Deus nos concederá a vitória completa. Imagine só! Veremos então cumprido o glorioso propósito de Deus, de vivermos a plena sexualidade como Ele quer.

Fonte: revistas cristãs e adaptação de Emerson de Oliveira

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