Amigo, empresta-me três pães, pois um meu amigo, chegando de viagem, procurou-me, e eu nada tenho que lhe oferecer. E o outro lhe responda lá de dentro, dizendo: Não me importunes; a porta já está fechada, e os meus filhos comigo também já estão deitados. Não posso levantar-me para tos dar; digo-vos que, se não se levantar para dar-lhos por ser seu amigo, todavia, o fará por causa da importunação e lhe dará tudo o de que tiver necessidade. (Lucas 11,5-8)Deus está disposto a ajudar a cada um de seus fiéis servos dedicados, e escuta os seus pedidos. Mas, se a pessoa ‘persiste em pedir’, como Jesus exortou, isto indica que há desejo de coração e revela fé. (Lucas 11,9.10) Cristo acrescentou:
Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir um peixe, lhe dará em lugar de peixe uma cobra? Ou, se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?Se um pai terreno, embora sendo iníquo em menor ou maior grau, devido ao Pecado Original, dá boas coisas ao filho, certamente nosso Pai celestial continuará a dar o Espírito Santo a todos os seus servos leais que o pedirem humildemente.
(Lucas 11,11-13)
Para nos beneficiarmos do Espírito de Deus, temos de estar dispostos a seguir sua direção, como Davi fez. Ele orou: “Ensina-me a fazer a tua vontade, porque tu és o meu Deus. Teu Espírito é bom; guie-me ele na terra da retidão.” (Salmo 143,10) Davi, que fora proscrito pelo rei israelita Saul, queria que o Espírito de Deus o guiasse, para ter certeza de que seu proceder era reto. Com o tempo, chegou Abiatar, portando um éfode de sacerdote, usado para se saber qual era a vontade de Deus. Abiatar, como representante sacerdotal de Deus, instruiu Davi sobre o caminho a seguir a fim de agradar a Deus. (1 Samuel 22,17-23,12; 30,6-8) Jesus, como Davi, foi guiado pelo Espírito Santo, e o mesmo se tem dado com os cristãos praticantes.
Jesus Cristo chamou o Espírito Santo de “Consolador”. Por exemplo, ele disse aos seus seguidores: “Eu solicitarei ao Pai e ele vos dará outro consolador para estar convosco para sempre, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque nem o observa nem o conhece. Vós o conheceis, porque permanece convosco e está em vós.” Entre outras coisas, esse “Consolador” seria um guia, porque Cristo prometeu: “O consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar todas as coisas que eu vos disse.” O Espírito também daria testemunho de Cristo, e este garantiu aos seus discípulos: “É para o vosso proveito que vou embora. Pois, se eu não for embora, de modo algum virá a vós o Consolador; mas, se eu for embora, vo-lo enviarei.” — João 14,16, 17, 26; 15,26; 16,7.
Extraído de revistas cristãs
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