A honestidade não é só a 'melhor política'

sábado, 2 de outubro de 2010

Diz-se que ‘a honestidade é a melhor política’, dando a entender que a honestidade produz resultados práticos. Mas, para os cristãos, a questão vai mais além disso. Para eles, a honestidade é a única política. Como servos de Deus, são obrigados a não imitar a desonestidade deste mundo condenado — por motivo algum. Antes, têm de realizar todas as suas atividades em harmonia com as leis de Deus. E as leis dele não mudaram neste respeito.
Por exemplo, Deus disse ao antigo Israel: “Não deves cometer adultério. Não deves furtar. Não deves testificar uma falsidade contra o teu próximo. Não deves desejar . . . qualquer coisa que pertença ao teu próximo.” (Êxodo 20,14-17) De maneira similar, Levítico 19,11, 12, declara: “Não deveis furtar e não deveis enganar, e não deveis tratar com falsidade, qualquer um ao seu colega. E não deveis jurar mentira em meu nome, de modo a profanares o nome de teu Deus. Eu sou o Senhor.”
Essas leis foram reafirmadas para os cristãos. Neste respeito, a Palavra de Deus diz:
“O quê! Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não sejais desencaminhados. Nem fornicadores, nem idólatras, nem adúlteros, nem homens mantidos para propósitos desnaturais, nem homens que se deitam com homens, nem ladrões, nem gananciosos, nem beberrões, nem injuriadores, nem extorsores herdarão o reino de Deus”; nem o herdará alguém que ‘pratica a mentira’. (1 Coríntios 6,9, 10; Apocalipse 22,15)
Todos os que querem viver no Reino de Deus têm de refletir as qualidades dele, uma das quais sendo que “Deus . . . não pode mentir”. (Tito 1,2; Hebreus 6,18) A desonestidade origina-se de Satanás, “o pai da mentira”. — João 8,44.
Visto que ‘a justiça há de morar’ na prometida “nova terra”, “os habitantes do solo produtivo certamente aprenderão a justiça”. (2 Pedro 3,13; Isaías 26,9) Este é o motivo do porquê tantos cristãos buscarem os valores do alto, inclusive sobre o da honestidade. (Isaías 2,3-4) De modo que a Palavra de Deus nos aconselha: “Não estejais mentindo uns aos outros. Desnudai-vos da velha personalidade com as suas práticas.” (Colossenses 3,9) Ela diz também: “Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado.” - Efésios 4,28.

O Catecismo da Igreja (CEC) sabialmente reza:
2468 - A verdade como retidão do agir e da palavra humana tem o nome de veracidade, sinceridade ou franqueza. A verdade ou a veracidade é a virtude que consiste em mostrar-se verdadeiro no agir e no falar, guardando-se da duplicidade, da simulação e da hipocrisia.
2472 - O dever dos cristãos de tomar parte na vida da Igreja leva-os a agir como testemunhas do Evangelho e das obrigações dele decorrentes. Esse testemunho é transmissão da
fé em palavras e atos. O testemunho é um ato de justiça que estabelece ou dá a conhecer a verdade: Todos os cristãos, onde quer que vivam, pelo exemplo da vida e pelo testemunho da palavra, devem manifestar o novo homem que pelo Batismo vestiram e a virtude do Espírito Santo que os revigorou pela confirmação.
Portanto, os servos de Deus têm de ser honestos em todas as coisas. Visto que todos terão de ser assim no Reino de Deus, é assim que o povo de Deus tem de ser agora. E que prazer é fazer parte da Igreja que ensina de modo enfático o valor da honestidade! Quão seguros nos sentimos neste paraíso espiritual, que é produto do poderoso Espírito Santo de Deus, “que Deus outorgou aos que lhe obedecem”. (Atos 5,32) Contraste isso com o espírito pernicioso que permeia este mundo sob “o deus deste mundo”, Satanás, o Diabo. - 2 Coríntios 4,4; Gálatas 5,19-24.

Extraído de revistas cristãs e adaptado por Emerson de Oliveira

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