Hollywood prepara filme sobre a “Guerra dos Cristeros”, no México

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

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Levante produziu o maior número de mártires  da história
Los Angeles (Gaudium Press) Com gritos como "Viva Cristo Rei" e "Viva Santa Maria de Guadalupe", entre os anos de 1926 e 1929, o México foi testemunha de um dos conflitos armados em defesa da fé que maior número de mártires produziu, e que foi consequência das políticas repressoras contra a Igreja impostas pela Constituição mexicana de 1917.
Naquele período, logo após ter sido proclamado que todo bispo, sacerdote e ministro estrangeiro iria ser deportado, que se ordenou cinco anos de prisão para qualquer religioso que criticasse o governo e se proibiu o uso do hábito em público, milhares de mexicanos se alçaram em armas como defensores da Igreja.
A "Guerra dos Cristeros", como ficou conhecido este feito histórico, logo chegará às salas de cinema com a produção "Cristiada", cujas filmagens começaram em Hollywood no mês de junho e tem duração prevista de cinco semanas. As filmagens também deverão passar por diversos povoados do estado de Durango, no México, com a participação de aproximadamente 500 figurantes.
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Anacleto Gonzáles, mártir mexicano
O filme, que será dirigido pelo americano Dean Wright - assistente de direção de filmes como "As Crônicas de Nárnia" e "O Senhor dos Anéis" - será protagonizado pelo ator nascido em Cuba Andy Garcia, que interpretará Enrique Gorostieta Valerde, principal líder das forças cristeras, que se levantou em armas contras seus ex-companheiros da Revolução para defender a Igreja Católica da opressão imposta pelo governo do momento.
Mártir Anacleto González também será representado
Também participará da produção do filme o ator e produtor mexicano Eduardo Verástegui, grande promotor dos valores cristãos através dos meios de comunicação e quem, há quase dois anos, protagonizou o filme pró-vida "Bella". O ator fará o papel de Anacleto González, mártir mexicano - beatificado pelo Papa Bento XVI em 2005 - que deu a sua vida pela liberdade da Igreja.
A história conta que o hoje beato, antes de sua morte, disse a um de seus algozes: "Perdôo você de coração. Muito em breve nos veremos ante o tribunal divino, e o mesmo juiz que irá me julgar será seu juiz, então você terá, em mim, um intercessor com Deus".
Texto original de Sonia Trujillo

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