Então, é Natal...

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O Natal mais uma vez se aproxima, a grande festa cristã. Mas quantos sabem realmente o seu significado? Quantos estão ansiosos para comemorar o verdadeiro sentido do Natal, em vez da "presentaiada"?
Presenciamos muitas vezes as pessoas correndo preocupadas com alguma compra, presentes ou elementos para a ceia. Mas quantos estão radiantes com o aniversariante, sim, porque o Natal (se os consumistas não sabem) COMEMORA O NASCIMENTO DE JESUS CRISTO? Quantos estão ansiosos para agradecer mais uma vez pelos outros 364 dias do ano em que Jesus está presente em suas vidas, além deste dia?

Se o “espírito do Natal” fosse verdadeiramente cristão, então devia caracterizar-se pelo amor e pela benignidade. Será que é?
Poder-se-ia argumentar que dar presentes, na época do Natal, constitui em si mesmo um indício de amor e benignidade. Isto é verdadeiro, contudo, apenas se envolver os motivos corretos. E envolve? Será que os absortos no “espírito do Natal” interessam-se principalmente em dar, ou é muito destacado o motivo egoísta de receber?
Se a dádiva altruísta fosse a principal consideração deles, por que os comerciantes “cristãos” não são influenciados a promover o aumento das dádivas por reduzirem seus preços na época do Natal, ao invés de elevá-los? Por que os preços, pelo menos em alguns lugares, tendem a elevar-se ao máximo nesta época do ano?

Se o “espírito do Natal” fosse verdadeiramente cristão, então devia caracterizar-se pela bondade moral e pelo autodomínio. Será que é?
Pense só no comer demais, no beber demais e nos abusos relacionados com o Natal. Quão amiúde as festas natalinas degeneram em bebedeiras e festanças que incentivam a conduta dissoluta e a imoralidade!

Se o “espírito do Natal” fosse verdadeiramente cristão, então devia caracterizar-se pela alegria. Será que é?
Um artigo de I. R. Rosengard, M. D. [doutor em medicina], no número de dezembro de 1977 de Science Digest (Sinopse Científica), disse: “Não é o único a sentir uma ‘depressão do feriado’.

Se o “espírito do Natal” fosse verdadeiramente cristão, então devia caracterizar-se pela paz, longanimidade e brandura. Será que é?
Naturalmente, fala-se muito na época do Natal sobre “paz na terra, e boa vontade para com os homens”, mas a realidade é que as contendas e as discussões familiares se tornam comuns nessa fase do ano. O jornal Sunday Oregonian, dos EUA, veicula que, antes do Natal, “alguns pais e parentes estão instigando brigas que tornarão a Noite de Natal um dos piores turnos do ano para os policiais”.

Se o “espírito do Natal” fosse verdadeiramente cristão, então devia caracterizar-se pela fé. Será que é?
A fé cristã, segundo sua definição, em Hebreus 11,1, baseia-se nas realidades ou nos fatos. O Natal É o dia de se comemorar o nascimento de Cristo e isto deveria promover a fé e não as compras, somente.

De que proveito é crer que Cristo nasceu, se deixarmos de acreditar no que ele ensinou ou de ter fé no valor de seu sacrifício? Não é preciso muita fé para se crer que Cristo nasceu; muito mais é necessária para se crer no valor de seu sacrifício resgatador e em sua posição de realeza no reino de Deus. Se o “espírito do Natal” fosse verdadeiramente cristão, por que faria pouco mais do que aumentar a assistência nas igrejas na época do Natal, e, todavia, não teria êxito em motivar os membros das igrejas a produzir reais obras de fé, em imitação de Cristo, durante o ano todo?
Em resumo, se o “espírito do Natal” fosse verdadeiramente cristão, então devia caracterizar-se pelos frutos do espírito de Deus. Será que é? Gálatas 5,22-23 nos diz que “os frutos do espírito são amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, brandura, autodomínio”. Será isto o que observamos ser o espírito do Natal? Ou, conforme já comentamos, são as obras da carne decaída, conforme descritas no mesmo capítulo da Bíblia, nos  versículos 19-21, que mais aptamente se enquadram no que predomina realmente na época do Natal? “Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são fornicação, impureza, conduta desenfreada, idolatria, prática de espiritismo, inimizades, rixa, ciúme, acessos de ira, contendas, divisões, seitas, invejas, bebedeiras, festanças e coisas semelhantes a estas. . . . Os que praticam tais coisas não herdarão o reino de Deus.”

Jesus! Quantos pais adoram dar presentes a seus filhos mas não sabem uma vírgula de teologia ou do porquê Cristo morreu por nós? Quantos não sabem mais da Páscoa, além de dar um ovo de chocolate aos filhos, que talvez a Páscoa seja onde "o coelhinho aparece"? Quanta ignorância e quantos absurdos!

Toda finalidade da Bíblia é mostrar Jesus Cristo e sua história da redenção. Quantos explicam a seus filhos o porquê Jesus morreu? Para nos dar o exemplo? Exemplo de morrer na cruz? Jesus foi um criminoso? Não! Ele morreu para nos redimir, pela expiação de seu Santo Sangue!

São Paulo da Cruz disse: "Celebre a festa de Natal todos os dias, mesmo a cada momento, no templo interior do seu espírito, mantendo-se como um bebê o seio do Pai celestial, onde você vai renascer a cada momento do Verbo Divino, Jesus Cristo". Que belo! Este é o espírito!

0 comentários:

Postar um comentário