Dinheiro — seu servo obediente

sábado, 19 de fevereiro de 2011

“ENTRE 1968 e 1986, a proporção de adultos na Grã-Bretanha associados a uma caderneta de poupança habitacional aumentou de 15% para 64%”, noticiou o Glasgow Herald. Em contraste, este jornal comentou: “Diminuiu o número de pessoas que pertencem a uma Igreja Cristã.”
O dinheiro, ou Mamom, há muito tem sido considerado oposto a Deus, sem dúvida por causa das palavras de Jesus: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro . . . Não podeis servir a Deus e a Mamom.” — Mateus 6:24; Almeida, ed. revista e corrigida.





Ao mesmo tempo, contudo, a Bíblia diz: “O dinheiro é para proteção.” (Eclesiastes 7,12) Ou, como certa pessoa nos tempos modernos se expressou: “O dinheiro faz sentido numa linguagem que todas as nações entendem.”
Mas, como podemos certificar-nos de que o dinheiro nos beneficie, em vez de nos dominar?
O visto acima são coisas essenciais. Precisa deles para ser feliz. Diz a Bíblia: “Assim, tendo sustento e com que nos cobrir, estaremos contentes com estas coisas.” A pessoa realmente não precisa de mais nada. “Pois não trouxemos nada ao mundo, nem podemos levar nada embora.” — 1 Timóteo 6,7-8.
No entanto, que fazer se o dinheiro que ganha não for suficiente para prover o que julga serem as necessidades básicas? Então talvez considere a possibilidade de mudar-se para uma localidade em que seu salário cubra suas necessidades. Mas, é nisso que precisa avaliar a situação honesta e cuidadosamente, pois a Palavra de Deus prossegue avisando: “Mas aqueles que desejam tornar-se ricos caem na tentação e em armadilhas, em muitas concupiscências que são loucas e nocivas, que submergem os homens na ruína e na perdição.”— 1 Timóteo 6,9 (siríaco Peshitta).
Acate sabiamente este aviso! Ouça o apóstolo cristão, Paulo, que instou: “Vossa maneira de viver esteja livre do amor ao dinheiro.” (Hebreus 13:5) Examine a você mesmo, perguntando: ‘Contento-me de ter apenas as coisas essenciais? Ou anseio coisas luxuosas?’
Na verdade, o dinheiro pode prover agradáveis coisas extras. “O pão é para o riso dos trabalhadores, e o próprio vinho alegra a vida”, diz a Bíblia, “mas o dinheiro é o que encontra resposta em todas as coisas”. Todavia, as coisas extras que o dinheiro pode comprar não são essenciais à verdadeira felicidade. — Eclesiastes 10,19.

Manejo das Finanças
O que, então, poderá fazer para manter o dinheiro em seu devido lugar, como um servo? É vital viver segundo os seus próprios meios. Por exemplo, Liz, mencionada anteriormente, afirma: “Compreendo agora que a fonte dos problemas de minha família, quando eu era criança, era o manejo incorreto de nossas finanças. Comprávamos a crédito, e, assim, sempre tínhamos um débito pendurado sobre nossa cabeça. Isto nos trazia ansiedade.”
Você precisará, naturalmente, calcular com cuidado seu dinheiro disponível. Ao receber seu pagamento, primeiro ponha de lado o dinheiro para pagar as coisas essenciais. Desta forma, seu dinheiro será um servo protetor, como Eclesiastes 7,12 diz que pode ser.
Razoável previsão é uma parte necessária do bom manejo das finanças. Reserve quantias necessárias para despesas futuras. Mas, lembre-se de que a preocupação obsessiva com um futuro financeiramente seguro é, realmente, uma forma prejudicial de materialismo.
Lembre-se, também, que parte do dinheiro de que dispõe talvez não será realmente seu. Lembra-se de quando se perguntou a Jesus sobre a questão de pagar impostos? Ele solicitou uma moeda e indagou: “De quem é esta imagem e inscrição?”
“De César”, foi a resposta.
“Pagai de volta a César as coisas de César”, replicou Jesus.
Assim, os governos devidamente constituídos exigem de direito alguns impostos como pagamento por serviços prestados, tais como assistência médica, educação e meios de transporte. Se deseja ter o favor de Deus, então tem a obrigação de pagar as quantias prescritas como impostos. — Marcos 12,13-17.

Outro essencial
Além de alimento, roupa e abrigo, existe outro essencial que não podemos desperceber, sem que isso nos cause graves problemas. Consegue determinar qual é este essencial, à base das seguintes palavras de Jesus: “E vos digo, usai as riquezas, por desonestas que forem, para fazer amigos para si mesmos, de modo que quando morrerdes eles possam recebê-lo na morada eterna.”? — Lucas 16,9 (Moffatt).
As riquezas deveras falham. Muitos de nós estão bem cônscios disso, ao verificarmos que a inflação reduz o poder adquisitivo de nosso dinheiro. Assim, então, enquanto vivermos, desejaremos utilizar nosso dinheiro dum modo que nos torne amigos daqueles que nos podem receber nas “moradias eternas”. Quem são estes benfeitores?
O próprio Jesus Cristo forneceu a resposta, ao dizer em oração: “e esta é a vida eterna: que possam conhecer a Ti por único Deus verdadeiro, e aquele que enviaste, Jesus Cristo.” (João 17,3 - Tradução literal do grego) Sim, se desejarmos a vida além de nossa curta existência, cheia de problemas, é absolutamente essencial que nos tornemos amigos de nosso Criador, Deus, e de seu Filho, Jesus.
Mas, você pergunta, como posso fazer isto? O que me custará? Será que isto me trará verdadeira felicidade?
Sim, deveras, pois tudo o que deixamos Deus dirigir é bem coordenado e é para nossa própria felicidade, mais do que se fôssemos gananciosos e avarentos no mundo.

Extraído de revistas cristãs e adaptado por Emerson de Oliveira

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