Diz o Evangelho de hoje:
Jesus e seus discípulos partiram então para as aldeias de Cesaréia de Filipe, e, em caminho, ele começou a interrogar os seus discípulos, dizendo-lhes: “Quem dizem os homens que eu sou?” (Mr. 8, 27)
Se Jesus fizesse a mesma pergunta hoje em dia, ele talvez até mesmo a refrasearia: “Quem dizem os eruditos que eu sou?” Novamente, as respostas provavelmente se resumiriam ao seguinte: Há muitas opiniões diferentes. “Jesus tem sido como um cavalo montado por pessoas diferentes indo em muitas direções diferentes”, disse David Tracy, da Universidade de Chicago. Ao longo do último século, alguns eruditos têm usado uma série complexa de métodos sociológicos, antropológicos e literários, na tentativa de fornecer respostas à pergunta sobre quem Jesus era realmente. Afinal, a quem é que eles vêem por trás da figura de Jesus?
Alguns eruditos continuam a sustentar que o Jesus da História era um escatológico profeta judeu que exortava ao arrependimento. No entanto, não o chamam de Filho de Deus, de Messias ou de Redentor. A maioria questiona o relato bíblico sobre a origem celestial e a ressurreição dele. Para outros, Jesus era apenas um homem que, por meio da sua vida exemplar e do seu ensino, inspirou diversas crenças que por fim resultaram no cristianismo. E conforme se observou na revista Theology Today, há outros que consideram Jesus como “cínico, sábio errante ou místico caipira; organizador de comunidade, poeta hippie que criticava as instituições, ou um esperto provocador de rua, que proclamava suas idéias percorrendo as aldeias agitadas, empobrecidas e socialmente instáveis no interior da Palestina”.
Há também outros conceitos mais incomuns. A imagem de um Jesus negro está surgindo na música rap, na arte urbana e até mesmo na dança. Outros conjecturam que Jesus foi realmente uma mulher. No verão de 1993, os que visitaram a Feira Municipal de Orange, na Califórnia, viram a estátua de “Christie”, um “Cristo” do sexo feminino, nua numa cruz. Por volta da mesma época, em Nova York, exibiu-se “Christa”, uma crucificada “Jesus” do sexo feminino. Ambas as estátuas criaram bastante controvérsia. E no começo de 1999, quem fazia compras podia encontrar um livro “sobre o amor [que] o Menino Jesus e seu cachorro Angel tinham entre si”. O relacionamento deles é descrito como “espiritualmente comovente e mostra que o menino e o cachorro estão dispostos a sacrificarem a vida um pelo outro”.
É isso realmente importante?
Por que devia você interessar-se em saber quem Jesus era e é? Um motivo é porque, citando-se Napoleão, “Jesus Cristo tem influenciado e comandado Seus súditos sem Sua presença corporal visível”. Por meio dos seus dinâmicos ensinamentos e pela maneira que viveu, Jesus tem influenciado de forma poderosa a vida de bilhões de pessoas já por quase dois mil anos. Certo escritor expressou apropriadamente: “Todos os exércitos que já marcharam, todas as frotas navais que já se construíram, todos os parlamentos que já se reuniram e todos os reis que já governaram, juntos, não influenciaram a vida do homem sobre a terra tão poderosamente.”
Além disso, você precisa saber quem Jesus era e é, porque ele terá uma influência direta sobre o seu futuro. Tem a oportunidade de se tornar membro de Sua Igreja — o Corpo de Cristo. Saber quem Jesus é na verdade faz toda a diferença na vida, quer você creia que Ele existiu ou não. De certa forma, é como a existência de um certo planeta no Universo: você até pode acreditar que ele não exista, mas ele estará lá de qualquer forma. Conhecer Jesus, corretamente, pela Sua Igreja e nas palavras que deixou, faz toda a diferença.
A pergunta que Jesus fez aos discípulos ainda é a mais pertinente de todos os tempos. Não aceitemos o falso Jesus apregoado por aqueles que não O conhecem, pelo Seminário Jesus, pelos falsos filósofos, por Bultmann, por Marcuse, por Engels, por n pensadores que pensaram estar falando dele mas na verdade estavam falando das suas falsas opiniões. Fiquemos com o Jesus, Filho de Deus, Salvador do mundo, aquele que vive e reina para sempre.
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