“Siga-me continuamente”

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Muita gente centraliza a vida no empenho de agradar a si mesmo, ainda assim, na maioria das vezes são infelizes. Em contraste com isso, Jesus recomendou uma atitude que resulta em verdadeira felicidade — dar de si mesmo de modo altruísta. (Atos 20,35) Ele disse: “Se alguém quer vir após mim, repudie-se a si mesmo . . . e siga-me continuamente.” (Mar. 8,34) Isso envolve mais do que se privar de certos prazeres de vez em quando. Significa viver cada dia para agradar a Deus e não a nós mesmos. — Rom. 14,8; 15,3.

Veja o exemplo do apóstolo Paulo. “Por causa do valor superior do conhecimento de Cristo Jesus”, Paulo deixou de buscar seus desejos pessoais e dedicou-se a promover os interesses do Reino. (Fil. 3,7-8) “Da minha parte”, disse ele, “de muito bom grado gastarei e serei completamente gasto” servindo a outros. (2 Cor. 12:15) É bom perguntar-nos: ‘Como estou usando meu tempo, minhas energias, minhas habilidades e meus recursos? Estou me concentrando em promover meus próprios interesses, ou estou buscando agradar a Deus?’

Como reagiu Jesus? O relato diz: “Ele se voltou, olhou para os seus discípulos e censurou Pedro, dizendo: ‘Para trás de mim, Satanás, porque não tens os pensamentos de Deus, mas os de homens.’” Jesus chamou então a multidão a si, com seus discípulos, e disse: “Se alguém quer vir após mim, repudie-se a si mesmo, apanhe sua cruz e siga-me continuamente.” — Marcos 8:33, 34.
Uns 30 anos depois que deu este conselho a Jesus, Pedro mostrou que já tinha entendido o que significava ter abnegação. Ele não incentivou concrentes a levar uma vida folgada ou a se poupar. Em vez disso, Pedro exortou-os a avigorarem a mente para atividade e a deixar de ser modelados segundo os desejos mundanos que tinham anteriormente. Apesar de sofrerem provações, deviam dar na sua vida primazia a fazer a vontade de Deus. — 1 Pedro 1,6.13-14; 4,1-2.
O proceder mais recompensador que qualquer um de nós pode adotar é o de dar tudo de nós mesmos a Deus, seguir fielmente a Jesus Cristo, ir à Igreja e deixar que Deus oriente nossas atividades. Neste respeito, Paulo deu um excelente exemplo. Seu senso de urgência e sua gratidão a Deus induziram-no a abandonar aspirações ou perspectivas no mundo que poderiam desviá-lo de fazer a vontade de Deus. “Da minha parte”, disse ele, “de muito bom grado gastarei e serei completamente gasto” em servir os interesses de outros. (2 Coríntios 12,15) Paulo usava suas habilidades para promover interesses divinos, não seus próprios. — Atos 20,24; Filipenses 3,8.
Como podemos examinar a nós mesmos para ver se temos o mesmo conceito do apóstolo Paulo? Podemos fazer a nós mesmos perguntas tais como estas: Como uso meu tempo, minha energia, minhas habilidades e meus recursos? Uso estes e outros dons preciosos só para promover os meus próprios interesses ou uso-os para ajudar outros? Já pensei em participar mais plenamente na obra vitalizadora da proclamação do Evangelho, pregando aos outros? Participo das atividades da Igreja e divulgo seus ensinos? Aproveito as oportunidades para ajudar os necessitados? Dou o meu melhor a Deus? — Provérbios 3,9.

Extraído de revistas cristãs

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