A futilidade do materialismo

sábado, 26 de março de 2011


  Jesus falou uma verdade incisiva, ao alertar:
Estejais sempre alertas e em guarda contra toda forma de ganância, porque a vida de um homem não consiste de suas posses, mesmo que elas sejam abundantes. (Lucas 12,15 - Williams)
O que importa não é o que temos, mas sim o que somos. É muito fácil cair na lufa-lufa da vida — ganhar dinheiro, acumular bens, o frenesi para gratificar todos os desejos da carne — e achar que a nossa vida é plena, sem nada a perder, quando, na realidade, talvez estejamos perdendo o melhor que a vida tem a oferecer.
  É somente quando a vida está passando que nos apercebemos do que perdemos. Daí então assimilamos a verdade do que a Bíblia diz: a vida é muito curta — uma bruma que se dissipa, uma lufada de fumaça, uma exalação, uma sombra passageira, uma erva que resseca, uma flor que murcha. Para onde foi? O que realizamos? Por que existimos? É só isso o que existe? Apenas futilidade das futilidades, uma corrida atrás do vento? — Jó 14,2; Salmo 102,3, 11; 103,15, 16; 144,4; Isaías 40,7; Tiago 4,14.
  Imagine um homem num hospital, à beira da morte, olhando pela janela para a encosta duma colina banhada por um sol ameno, uma mistura de grama e ervas daninhas, algumas florzinhas valentes, um pardal ciscando à procura de sementes — um cenário que não é especialmente deslumbrante. Mas para o homem à beira da morte, é belo. Um triste anelo o invade, ao pensar nas alegrias simples que perdeu, as pequenas coisas que valem tanto. Lá se foram depressa demais!
  O Novo Testamento, da Bíblia, diz objetivamente:
Porque nada temos trazido para o mundo e sabemos que nada podemos levar dele.
Portanto, alimentos e roupas já nos são suficientes.
(1 Timóteo 6,7-8 - Peshitta siríaca)
O Velho Testamento diz mais cruamente:
“Assim como se saiu do ventre da mãe, nu se irá novamente embora, assim como se veio; e não se pode levar absolutamente nada pelo seu trabalho árduo, que se possa levar junto na mão.” — Eclesiastes 5, 15.


Extraído de revistas cristãs. Todas as traduções de versões, salvo outra citação, são minhas.

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