"Kit gay" oficial gera crise no Congresso

quarta-feira, 18 de maio de 2011



Depois das críticas do deputado federal Jair Bolsonado, que denunciou a produção do que chama de "kit gay" pelo governo federal para distribuir nas escolas, desta fez foi a Frente Parlamentar Evangélica quem protestou.
O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), vice-presidente do grupo de 74 deputados federais, avisou ao governo que a bancada não vai votar nada enquanto o "kit" não for cancelado. Para o líder, o material é nocivo à formação das crianças.

"Esses livros ensinam inclusive a fazer sexo anal. Não se vota nada enquanto não se recolher esse absurdo". A reação da bancada já tinha conseguido tirar de pauta um projeto do governo que torna crime criticar ou atacar homossexuais.

No Senado, uma das vozes contra o "kit gay" é do senador Magno Malta (PR-ES). Falando em uma audiência pública no Mato Grosso, ele afirmou que o Ministério da Educação "está criando escolas preparatórias de homossexuais".

"Estão preparando um kitzinho para meninos a partir de seis anos de idade. Um filmete ensinando a beijar na boca, ensinando as crianças a se relacionar sexualmente. A iniciativa é de uma minoria barulhenta, apoiada por parte da mídia".

O senador também critica o projeto de lei que criminaliza a homofobia, mesmo as críticas ao homossexualismo. "É uma tentativa de criar um império homossexual no Brasil. Uma casta, diferenciada, que pode tudo enquanto a sociedade não pode nada."

"Eles querem o que o índio, o negro, o idoso e o portador de deficiência não têm. E ninguém fez opção para ser índio, negro, portador de deficiência, idoso. Mas eles fizeram opção".

O MEC alega que o material anti-homofobia ainda está em estudo e seria composto por três vídeos e um guia para professores, discutindo os temas transexualidade, bissexualidade e lesbianismo.

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