Secularistas São Mais Propensos à Superstição Que Cristãos

sexta-feira, 17 de junho de 2011

[OBS: Prevendo a reacção dos darwinistas, deixem-me dizer que eu não acredito que o "monstro"do Loch Ness seja, ou tenha sido, um "monstro", mas sim um animal normal.]
Logan Gage escreveu um artigo intitulado Which Secular Superstition do you Believe? (“Qual das Superstições Seculares Tu Acreditas”). Nesse artigo Gage questiona:
[Quem] é mais propenso a acreditar em superstições imaginativas nos dias correntes, o religioso ou o secular?
A resposta, segundo Gage, é desambigua:
Rodney Stark, um respeitado estudioso da “Institute for Studies of Religion” (Universidade de Baylor), publicou um estudo com o nome de “What Americans Really Believe.”
A equipa de Stark comissionou a Organização Gallup para esta questionar os americanos em assuntos relacionados com religião (…) A Gallup fez perguntas relativas a crenças como o “Big Foot” e o “Monstro do Loch Ness”, Atlantis, casas assombradas e astrologia. Os pesquisadores de Baylor trabalharam os resultados em união, produzindo um index em relação à crença no paranormal.
Mollie Ziegler Hemingway reportou os resultados no The Wall Street Journal:
“Enquanto que 31% das pessoas que nunca vão a casas de oração demonstraram crença nestas coisas ["Big Foot", "Monstro do Loch Ness", Atlantis, casas assombradas e astrologia, etc] apenas 8% das pessoas que frequentam casas de oração mais do que uma vez por semana acreditam nessas coisas . . . .
De facto, quanto mais tradicional e evangélico fosse o inquirido menos susceptível ele era de acreditar, por exemplo, na possibilidade de comunicar com os mortos.”
A visão judaico-cristã do universo como sendo uma emanação de Uma Mente Racional é o fundamento da ciência moderna. A ideologia ateísta, que nega propósito racional ou design na natureza, não produz nada para o avanço da ciência.
Gage nota ainda:
Presentemente, muitos historiadores não-religiosos comprendem que, longe de perpetuar superstições antigas, a tradição judaico-cristã constituiu uma quebra com o pensamento pagão.
Esta tradição postulou Uma Única Mente Racional [Deus] por trás do universo, em vez de atribuir a origem do universo a uma miríade de espíritos irracionais . Esta mudança foi crucial para o surgimento da ciência actual.
Não é por acaso que a ciência experimental surgiu no Ocidente, onde a ideia da inteligibilidade da natureza ganhou raízes, uma vez que faz sentido procurarem-se leis ordenadas na natureza se o Universo é o resultado de Um Criador Racional…
Embora as conclusões dos pesquisadores de Baylor possam paracer contraintuitivas, talvez elas não devessem ser. A partir do momento em que perdermos a fé na inteligibilidade racional do universo, o que é que nos dissuade de acreditar nas últimas “descobertas” da OVNI-logia?
Não deixa de ser irónico que, apesar das pretensões de “cepticismo”, os ateus são mais propensos que os crentes tradicionais a acreditar em proposições pseudo-científicas do tipo OVNI, Bigfoot, o “Monstro” de Loch Ness, espiritismo, Atlantis e astrologia. Quatro vezes mais propensos, para ser mais exacto (31% vs. 8%).
Isto não deveria ser surpresa. Quase todos os ateus acreditam que o código genético e a nanotecnologia presente nas células surgiram como resultado de variações aleatórias e selecção natural. Quando comparada com a crença de que a vida surgiu por acaso e por tautologia, a crença no “Bigfoot” e na astrologia assumem-se como altamente plausíveis.
Gage conclui da seguinte forma:
A questão existencial com a qual a ciência se depara hoje é se ela pode sobreviver um clima intelectual dominado pela superstição materialista.

Fonte: Darwinismo.wordpress

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