A obra tem todos os ingredientes para se tornar um dos mais visitados pontos turísticos da capital mineira, como bem observa o arcebispo Dom Walmor de Azevedo. Nela se percebem os traços e a beleza que tornaram famoso o arquiteto que a concebeu: Oscar Niemeyer. Ela será, portanto, mais uma obra de arte contemporânea do maior arquiteto nacional.
Mas jamais será uma igreja, como a catedral de Brasília também nunca foi!
A obra não deporá jamais contra o arquiteto, mas contra os que tiveram a infeliz ideia de encomendá-la a ele. Niemeyer não tem a obrigação de refletir nas "igrejas" que concebe os conceitos teológicos, litúrgicos e espirituais que governam a arquitetura sacra. O arcebispo, por outro lado, deveria saber distinguir a arquitetura profana, ainda que bela, daquela cuja destinação é o culto divino.
E pensar que o povo da capital mineira esperou tanto para ter sua catedral definitiva e acabou ganhando um cartão-postal. A boa notícia é que Niemeyer afirmou que esta será sua última "catedral".
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