Como devemos responder ao sofrimento?

sexta-feira, 29 de julho de 2011


Adorando a Deus:
Então, Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a cabeça e lançou-se em terra e adorou; e disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR! (Jó 1,20-21)
Examinando nossos corações: "Examinai-vos, para ver se estais na fé. Testai-vos a vós mesmos".(IICo. 13,5)
Oferecendo os nossos sofrimentos a Deus: "Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração" (Tg. 5,13)
Dando graças: "Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus." (ITs. 5,18)
Alegrando-nos por termos sido julgados dignos de padecer por Cristo: "Agora me regozijo nos meus sofrimentos por vós." (Cl. 1,24)
Olhando o exemplo de Cristo, que sofreu por nós, para nos demonstrar tanto a magnitude do nosso pecado quanto Seu infinito amor por nós. Ele recebeu o cálice do sofrimento de Seu Pai, em humilde obediência, e ao fazê-lo perfeitamente demonstrou Seu amor pelo Pai:
E Ele também diz: "Não hei de beber o cálice que o Pai me deu?" (Jo. 18,11)
"Meu Pai, se possível, deixe este cálice de mim, no entanto, não como eu quero, mas como tu queres", ... "Meu Pai, se este não pode passar sem que eu beber, sua vontade será feita" (Mt. 26, 39.42)
Olhar para a volta de Cristo e a vida por vir:
Esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo. (IPd 1,13)

Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus. (Hb. 12, 1-2)


Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. (Ap. 21,3-4)
Conclusão
A relação entre a nossa vida presente e a vida futura é a condição para o significado dos nossos sofrimentos na vida presente. O Evangelho mostra-nos que o sofrimento é uma oportunidade que é nos dada para participar de nossa bem-aventurança futura, oferecendo aos nossos sofrimentos no tempo presente, em união com os sofrimentos de Cristo, em auto-sacrifício para Deus. Nosso sofrimento, então, toma uma dimensão totalmente diferente, transformada a partir da ocasião do tremendo questionamento de Deus ou motivo para duvidar de sua bondade ou a existência na maior oportunidade de mostrar-Lhe a confiança e auto-doação, sem a menor vaidade, sabendo que será reembolsado cem vezes. (Mt. 19,26) É por isso que os mártires cristãos se alegraram quando eles foram escolhidos para o martírio, e porque depois de serem açoitados os apóstolos foram embora "regozijando-se de terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse Nome." (Atos 5,41) Sem o Evangelho, muito do nosso sofrimento parece gratuito e mesmo sinistro. Mas, à luz do Evangelho, vemos que nosso sofrimento é uma dádiva, um presente do mesmo tipo como a vida presente, mas ainda maior. É dom de uma oportunidade de nos darmos inteiramente a Deus na expressão máxima do amor, sacrifício ou seja: "ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos".

Fonte: http://www.calledtocommunion.com/2
Tradução: Eho

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