Teorias científicas com frequência parecem apoiar-se em premissas que também requerem certo tipo de fé. Para exemplificar, com relação à origem da vida, a maioria dos evolucionistas abraça conceitos que requerem fé em determinadas “doutrinas”. Misturam-se fatos com teorias. E quando cientistas se valem do peso de sua autoridade para impor a crença cega na evolução, na verdade a implicação é: ‘Você não é responsável pelos seus valores morais, porque é mero produto da biologia, química e física.’ Para o biólogo Richard Dawkins, no Universo ‘não há projeto, objetivo, bem ou mal. Nada a não ser vã indiferença’.
Para defender tais crenças, há cientistas que preferem ignorar exaustivas pesquisas de seus colegas, porque contradizem as suas teorias sobre a origem da vida. Mesmo que tivessem passado bilhões de anos, a formação acidental de moléculas complexas necessárias para compor uma célula viva viável foi considerada uma impossibilidade matemática. Assim sendo, as teorias dogmáticas apresentadas em muitos compêndios escolares são infundadas.
Crer que a vida se originou do mero acaso exige mais fé do que a crença na criação. O astrônomo David Block disse: “O homem que não acredita no Criador precisa de mais fé do que aquele que acredita. Ao afirmar que Deus não existe, a pessoa faz uma declaração radical, sem provas — um postulado baseado em fé.”
Descobertas científicas podem inspirar reverência em alguns cientistas. Albert Einstein admitiu: “As grandes mentes científicas em geral têm uma religiosidade própria. . . . A religiosidade assume a forma de fascínio pela harmonia da lei natural, a qual revela uma inteligência tão superior que, comparados com ela, todo o pensamento e ações sistemáticas dos seres humanos se tornam insignificantes.” No entanto isso não faz, necessariamente, que os cientistas acreditem no Criador, um Deus pessoal.
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Há 22 horas
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