Berlim, a capital do ateísmo e a manifestação antipapal

sexta-feira, 23 de setembro de 2011



Berlim, a capital do ateísmo, consegue a maior manifestação antipapal do século: só 9000 (ou 3000) pessoas, segundo a polícia.
Mas, frustrante que foi, a rede de 54 organizações não afins ao Papa esperava reunir entre 15.000 e 20.000 pessoas em uma manifestação de protesto, enquanto Bento se dirigia ao Parlamento alemão.

Também, apesar das enormes convocações e conclamações de títeres laicistas extremistas, os manifestantes em outros países em que o Papa visitou não puderam fazer muito, além de dar muito trabalho para a polícia. Violência, desordem, bagunça, caos e revolta sem motivo foram os únicos dividendos em que muitos desses baderneiros anticatólicos deram a seus países.
Contrastando com essas manifestações de ódio, desrespeito e intolerância laicista os católicos deram bom exemplo de comportamento, mostrando resignação mesmo à frente de vários ataques, inclusive físicos.

Esses fanáticos laicistas ou "idealistas seculares" desconsideraram automaticamente os direitos de liberdade de religião, e olham para as pessoas religiosas como pessoas que merecem ser colocados em asilos ou melhor, serem eliminadas. Falam de tolerância mas não toleram a Igreja, o Papa e o cristianismo.

Existe um filme francês chamado "La raffle", mostrando como a propaganda francesa colaboracionista com os nazistas de Hitler retratava os judeus como "vermes" e como seria um "bon débarras", uma coisa boa, que a França se livrasse dos judeus, pelo menos os aqueles que não eram "nativos" da França.

Hoje, em todo o mundo, os idealistas seculares / laicistas falam como se fossem os guardiões da Verdade, uma Verdade que diz que a religião e a religião católica em especial, é algo que deve ser empurrado de volta para o domínio privado e desconsiderada da vida social e política democrática. Por uma questão de fatos, os idealistas seculares / laicistas, nas últimas décadas, lentamente transformaram a democracia em totalitarismo. E poucos são os que percebem essa manobra sutil.

A pergunta que eu faço é: por que os secularistas (uma minoria) acreditam que têm o direito de levar o resto da sociedade (a maioria) a negar os direitos fundamentais de expressão da religião em uma sociedade cujas raízes foram por tantos séculos religiosas? E para onde eles querem levar a sociedade? Qual é a sua agenda?

O Papa Bento XVI disse, em um discurso:

"Existem também - como já disse - formas mais sofisticadas de hostilidade à religião que, nos países ocidentais, ocasionalmente, encontram expressão em uma negação da história e da rejeição de símbolos religiosos que refletem a identidade e a cultura da maioria dos cidadãos. Muitas vezes, essas formas de hostilidade também fomentam o ódio e o preconceito, pois elas são incompatíveis com uma visão serena e equilibrada do pluralismo e da laicidade das instituições, para não falar do fato de que as próximas gerações correm o risco de perder contato com a inestimável herança espiritual de seus países." É um sinal de alerta. A História é uma grande mestra e infeliz daquele que não aprende com ela. O que acontece quando uma sociedade vira as costas para sua própria história e tentam reinventar uma nova sociedade sem passado?

Ao contrário das gritantes e estridentes manifestações secularistas exageradas, o Papa celebrou missa no Estádio Olímpico de Berlim, reunindo mais de 70000 pessoas.

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