Uma designação sem igual

sábado, 31 de dezembro de 2011



Maria, filha de Eli, era da tribo israelita de Judá. Ela foi mencionada pela primeira vez na Bíblia com relação a um acontecimento extraordinário. Um anjo a visitou e disse: “Salve, cheia de graça, o Senhor é contigo.” De início, Maria ficou perturbada e ‘começou a raciocinar que sorte de cumprimento era aquele’. Então o anjo lhe disse que ela havia sido escolhida para uma missão incrível, porém extremamente importante: conceber, dar à luz e criar o Filho de Deus. — Lucas 1,26-33.
Que enorme responsabilidade foi colocada sobre os ombros dessa jovem solteira! Como ela reagiu? Maria deve ter se perguntado se alguém acreditaria em sua história. Será que sua gravidez custaria o amor de José, seu noivo, ou a exporia à vergonha pública? (Deuteronômio 22,20-24) Ela não hesitou em aceitar essa pesada responsabilidade.
Foi a forte fé de Maria que fez com que ela se submetesse à vontade de seu Deus. Ela não tinha dúvidas de que ele cuidaria dela. Foi por isso que exclamou: “Eis a escrava do Senhor! Ocorra comigo segundo a tua palavra.” Maria estava disposta a enfrentar os desafios que viriam porque dava valor ao privilégio espiritual que tinha recebido. — Lucas 1,38.
Quando Maria contou a José que estava grávida, ele quis terminar o noivado. Deve ter sido uma época de muita angústia para os dois. A Bíblia não diz quanto tempo durou esse período difícil. Mas tanto Maria como José devem ter se sentido muito aliviados quando o anjo do Senhor apareceu a José. Aquele mensageiro de Deus explicou o motivo da gravidez incomum de Maria e orientou José a levá-la para casa como sua esposa. — Mateus 1,19-24.

Tempos difíceis
Muitas mulheres grávidas passam meses se preparando para a chegada de um bebê, e não deve ter sido diferente no caso de Maria. Esse era o seu primeiro filho. Mas acontecimentos inesperados complicaram seus planos. César Augusto decretou um censo, exigindo que todos se registrassem em sua cidade natal. Por isso, José levou Maria, que na ocasião estava no nono mês de gravidez, numa viagem de cerca de 150 quilômetros, provavelmente no dorso de um jumento. A cidade de Belém estava lotada, e Maria precisava de algum lugar privativo para dar à luz, mas o único lugar disponível era um estábulo. Dar à luz num estábulo deve ter sido difícil para Maria. Pode ser que ela tenha se sentido constrangida e amedrontada.
Nesses momentos críticos de sua vida, Maria com certeza abriu o coração para Deus, confiando que ele cuidaria dela e de seu filho. Mais tarde, alguns pastores chegaram, ansiosos para ver o bebê. Eles disseram que os anjos haviam chamado a criança de “Salvador, que é Cristo, o Senhor”. Daí, lemos: “Maria . . . começou a preservar todas essas palavras, tirando conclusões no seu coração.” Ela meditou nessas palavras e derivou força delas. — Lucas 2,11.16-19.
Que dizer de nós? É provável que também venhamos a sofrer na vida. Além disso, a Bíblia diz que “o tempo e o imprevisto” podem sobrevir a qualquer um de nós, colocando em nosso caminho todo tipo de dificuldade e desafio. (Eclesiastes 9,11) Se isso acontecer, será que ficaremos ressentidos, culpando a Deus? Não seria melhor imitarmos a atitude de Maria e nos achegarmos mais a Deus por estudar sua Palavra, a Bíblia, e depois meditar no que aprendemos? Com certeza, fazer isso nos ajudará a suportar provações.

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