Origem do universo: naturalismo impede cientistas de inferir o óbvio

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Para além de confirmar o antigo provérbio que fala de cientistas a batalharem para atingir o topo do conhecimento só para descobrirem teólogos e filósofos já lá presentes, a última tentativa naturalista para explicar a origem do universo sem Deus revela o crescente desespero dos cientificamente anti-teístas.
É, talvez, o mistério por excelência. Teoricamente os cientistas podem registar todas as galáxias até a uma colisão durante o big bang. . . . . Mas a questão em torno do porquê o big bang ter ocorrido ou o porquê da existência de partículas quânticas presumia-se estar confortavelmente fora dos limites da ciência e dentro dos domínios da filosofia e da religião.
Agora, nem mesmo essa pressuposição está a salvo, como ficou demonstrado no novo livro do cosmólogo Lawrence M. Krauss.
Nele, ele junta-se a um coro de físicos e cosmólogos que têm avançado para terra sagrada, proclamando durante os últimos anos, e de forma incrementalmente audível, que a ciência pode explicar como é que algo – nomeadamente, o nosso cosmos – pode surgir do nada.
Se não foi do nada, então foi de algo muito próximo do nada. Deus, alegam eles, não faz parte da equação..
Krauss delineia três tipos de nada.
  • 1) Primeiro é o espaço vazio.
No entanto nós hoje sabemos que o espaço vazio está cheio de energia, vibrando com campos electromagnéticos e partículas virtuais dançando ao som de energia emprestada.
  • 2) Segundo, o nada sem espaço ou tempo.
Seguindo a lógica quântica, os teoristas propuseram que universos inteiros poderiam emergir deste nada, tal como bolhas de sabão a surgir da água.
Existe um nada mais profundo onde nem as leis da física se fazem presentes. Como surgiram tais leis? Será que elas surgiram com o universo ou de acordo com ele? Aqui o Dr. Krauss, na minha opinião, tristemente, recorre ao novo e mais controverso brinquedo da caixa de ferramentas dos cosmologistas: o multiverso, uma quase infinita assembléia de universos, cada um com as suas aleatoriamente determinadas regras, partículas e forças , que representam soluções para as equações básicas da teoria das cordas – a alegada teoria do tudo, ou talvez, como dizem alguns, a teoria do qualquer coisa.
Existe, obviamente, um 4º tipo de nada. Este último nada é a soma total da validade científica contida na tentativa desesperada de Krauss de usar de modo fraudulento a aparência de ciência para evitar a conclusão óbvia, fundamentada pela lógica filosófica.
Por outras palavras, todo o palavreado de Krauss tem apenas um propósito: evitar Deus a todo o custo. Mas isto é o naturalismo filosófico a sobrepor-se aos dados da ciência visto que estes últimos claramente demonstram que o universo foi criado.
As “explicações” de Krauss nem chegam a ser ficção científica; são pura fantasia.
Se qualquer um de nós propuser que unicórnios adultos podem surgir ex nihilo por si só, tal como bolhas provenientes de água quente, as pessoas correctamente rejeitariam as nossas alegações e provavelmente seríamos qualificados insanos.
Mas substituam “unicórnio” por “universo” e o que dizemos passa a ser “ciência”.
“Eu fiz a terra, o homem e os animais que estão sobre a face da terra, pelo Meu grande Poder e com o Meu Braço estendido, e a dou àquele que Me agrada em Meus Olhos.
Jeremias 27:5


Fonte: http://darwinismo.wordpress.com/2012/04/19/origem-do-universo-naturalismo-impede-cientistas-de-inferir-o-obvio/ 

0 comentários:

Postar um comentário