Que efeito tem o aborto sobre a mulher? Fisicamente, a ameaça de mutilação, esterilidade e morte está sempre presente.
Nos EUA, diz-se haver uma morte a cada hora causada por um aborto mal feito. Na nação toda, calcula-se que 45 por cento das mortes maternais se devam a abortos ilegais. Na Jamaica, é a causa principal de todas as mortes nas maternidades. Na Colômbia, os abortos são a causa número um da morte entre todas as mulheres em idade de dar à luz.
Além dos efeitos físicos, há os efeitos mentais. A publicação Birth Control afirma: “Não parece haver dúvida de que, para muitas mulheres, o aborto é uma experiência traumática. Sem considerar a formação ou as crenças religiosas, há algo de repugnante na idéia de por fim, se não numa vida, pelo menos na promessa de vida”.
Os médicos suíços relatam que mais de 50 por cento das mulheres que fizeram abortos sofreram desfavoráveis reações psicológicas. E Newsweek observou o comentário de certa senhora, típica de muitas, que disse: “Creia-me, não há um homem que jamais conheça a agonia e a dor que uma mulher sente quando lança o feto num vaso sanitário e dá a descarga.” Certas mulheres cometeram suicídio por causa da sensação de culpa depois de fazerem um aborto.
Nem se acham as enfermeiras e os médicos imunes aos efeitos mentais. Na Inglaterra, onde os abortos são mais fáceis sob uma nova lei, o Daily Mirror, de 9 de março de 1970, comentou: “O conservador M. P. Norman St. John-Stevas disse . . . que as enfermeiras por todo o país estavam ficando cada vez mais revoltadas com os deveres de abortos. Houve casos de se ouviram bebês chorarem pouco antes de serem colocados nos incineradores.” E o Times de Nova Iorque, de 30 de maio de 1970, noticiou:
“Talvez o maior obstáculo que os pacientes abordadores provavelmente encontrem seja a relutância de muitos obstetras em fazer abortos de qualquer espécie, quanto mais abortos a pedido.
“‘É preciso que se compreenda’, disse destacado obstetra . . . ‘que os obstetras, por treinamento e experiência, estão condicionados a trazer nova vida ao mundo, e não a destruí-la. Para muitos de nós, sem considerar as objeções religiosas, os abortos simplesmente não são de nosso gosto.’
“A experiência que outros estados tiveram com leis liberalizadas de aborto indica que apenas uma minoria de médicos habilitados estava dispostos a ter parte nisso.”
Destruir a Vida?
É o aborto provocado uma destruição da vida? Foi assim que o chamou o médico citado acima.
A revista Ob. Gyn. News, a serviço dos obstetras e ginecologistas, publicou em 15 de maio de 1970 as observações do Dr. Frank J. Ayd, de Baltimore, a respeito das mães solteiras. Disse ele:
“Se continuar a tendência e se os abortos segundo os pedidos forem permitidos e aceitos por este grupo apenas [de mães solteiras], a classe médica matará mais estadunidenses no útero do que todas as nossas guerras já mataram. A cureta será mais poderosa do que a espada.”
Assim, muitos médicos consideram o aborto como eliminação da vida.
Outros talvez insistam que não se trata realmente de tirar a vida. Todavia, desde o momento da concepção, o que acontecerá à célula fertilizada no útero da mãe se não se interferir com seu crescimento? Tornar-se-á um bebê e, por fim, um humano adulto. É por isso que o Dr. Michael J. Halberstam, de Washington, D. C., EUA, disse sobre o feto:
“Seu futuro é ilimitado. Isto se enquadra tão bem no que sabemos sobre biologia molecular — o fato de que o feto recebeu seu inteiro potencial genético de RNA e DNA na concepção. . . . Não há dúvida de que o feto está ‘vivo’, embora em sentido especial. . . . Como médico, sei que vive e, como ser humano, sinto reverência por ele.”
Seria assassinato matar um bebê um mês depois de nascer? Seria assassinato se o bebê tivesse um só dia? Um minuto? Qualquer pessoa que tirasse a vida destes bebês poderia ser acusada de homicídio.
Mas, que diferença real existe entre o bebê de apenas um minuto de vida e o que está a apenas um minuto de seu nascimento? Mesmo que ainda falte um dia, ou uma semana, ou um mês ou mais para seu nascimento, ainda pode nascer como humano.
Não podemos fugir do fato que, desde o momento da concepção, começou uma nova vida humana. Não há dose alguma de argumentos ‘sofisticados’ que possam eliminar a verdade de que normalmente se tornaria um adulto, caso permitissem isso.
Ademais, quando uma pessoa concorda em fazer um aborto, ele ou ela afirma que uma pessoa tem mais direito à vida do que outra. Mas, foi isso o que Hitler disse, e, assim, assassinou 6.000.000 de judeus e milhões de outros. A sociedade o condenou como um assassino louco. Todavia, mais de 30.000.000 de vidas são tiradas cada ano por meio de abortos!
Condensado por Emerson de Oliveira
WDTPRS: Novus Ordo – Solemnity of Christ the King – An example of the core
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Há 2 horas
4 comentários:
Muito bom esse artigo.
A concisão do debate ainda se torna mais amplo a medida que vc vê q, matar uma vida, é mais um problma ideológico do que de saúde.
Se ele é de saúde, o problema de distribuição é compatível dos contraceptivos. Portanto é mais uma fuga de responsabilidade do Estado.
Que Deus te abençoe neste belo trabalho de evangelização via internet.
Grande abraço franciscano...
Amém, pvfranciscanos. Minha intenção é publicar material escrito e publicado tanto por católicos como por não-católicos (lógico, estes últimos com conteúdo que não agridam à Fé)ou por mim.
Há muita coisa excelente na blogosfera e na Internet e meu objetivo é reunir informações (não só publicadas por católicos, mas por outros bons autores também) que sejam úteis aos irmãos.
Peço orações de vocês e visitações pois só assim terei como publicar cada vez mais material.
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