A constelação de Quesil ou Órion

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

[hebr.: kesíl, “estúpido”].
Embora esta palavra seja empregada muitas vezes em seu sentido básico de “estúpido” (veja Sal 49,10; 92,6; Pr 1,22), o contexto em quatro lugares (Jó 9,9; 38,31; Am 5,8 e Is 13,10 [aqui no plural]), indica seu emprego para designar um conjunto ou grupo de estrelas.
Considera-se em geral este termo como aplicado a Órion, também chamado de o caçador, uma constelação meridional bem destacada que contém as gigantescas estrelas Betelgeuse e Rígel. A Vulgata latina traduziu kesíl como “Órion” em Jó 9,9 e em Amós 5,8. A maioria das traduções imitam a Vulgata latina no que tange a encarar kesíl como referindo-se a Órion. As antigas versões do Targum e Siríaca rezam “gigante”, e isto corresponde ao nome árabe para a constelação de Órion, gabbar, ou “o forte” (equivalente hebraico: gibbóhr).
O termo é empregado em Amós 5,8 com relação à censura feita a Israel por deixar de buscar o verdadeiro Deus, o Criador das constelações celestes. Em Isaías 13,9,-10, onde se emprega o plural kesilehhém (suas constelações de Quesil), a descrição é do “dia do Senhor”, no qual os tiranos orgulhosos e altivos serão rebaixados e os corpos celestes deixarão de dar sua luz.
Fonte: it-3

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