Dilma diz ser socialista e a favor do aborto

sábado, 2 de outubro de 2010



Veja o que faremos com as crianças indesejadas, se a Dilma for presidente



No Estadão Online de ontem, o repórter Lucas de Abreu Maia escreveu um texto em que trata dos chamados “boatos na Internet”. Transcrevo um trecho:

Alguns desses boatos chegaram a preocupar a cúpula do PT. Um e-mail anônimo afirmava que Dilma não poderia entrar nos Estados Unidos por ter participado do sequestro de um embaixador americano durante a ditadura militar - informação falsa. Outro texto apócrifo afirmava que a petista é favorável à descriminalização do aborto e que teria dito que “nem Cristo” lhe tiraria a vitória. A página oficial da presidenciável publicou ao longo da campanha textos contestando as informações.

Leram? Até parece que, acima, estão listadas três mentiras. Uma coisa é sabidamente falsa: Dilma pode entrar nos EUA e não participou do seqüestro do embaixador — fez outras coisas de que não deveria se orgulhar, mas não essa. Nunca publiquei aqui a frase sobre Jesus Cristo porque jamais a recebi de fonte confiável. Mas o aborto não pode ser metido nessa cesta de boatos, não! Porque é fato.

No vídeo, Dilma — pré-banho de marquetagem, ainda com aquele jeitão de quem confundia cara enfezada com profundidade e competência — participava de uma sabatina na Folha, em outubro de 2007. Em abril de 2009, concedeu uma entrevista à revista Marie Claire e defendeu a mesma opinião.

Dilma é favorável, sim, à descriminação do aborto. ISSO É FATO, NÃO É BOATO. Boato é a cascata de que a sua opinião a respeito foi distorcida, de que ela jamais defendeu a mudança da legislação e de que tudo não passa de um grande complô contra ela.

O busílis é outro: existe o que Dilma realmente pensa, e existe o que o marqueteiro João Santana afirmou que ela deve pensar para tentar ganhar a eleição.

O progressista de plantão logo grita: “Que importância tem isso?” Bem, para este blog, como atestam os arquivos, é coisa importante mesmo fora do período eleitoral. Minha opinião a respeito — militância mesmo, se quiserem — não é oportunista.

Para a política também deve ser importante, não é? Ou a candidata que lidera as pesquisas não faria o esforço que está fazendo para esconder dos brasileiros o que realmente pensa. Para tanto, conta com o trabalho de assessoria de boa parte da imprensa, que resolveu chamar um fato de boato.

Fonte: Veja Brasil

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