Série "bizarrices litúrgicas" - dança litúrgica

segunda-feira, 15 de novembro de 2010



Essa é a "dança litúrgica", segundo a comunidade Shalom. Realmente bizarro. Antes de continuar, deixe-me dizer que gosto de certas músicas gospel (de qualidade). Gosto de Sandi Patty, de Aretha Franklin, de canções gospel de Elvis Presley. Gosto de música sacra, missas de Bach, Mozart e Beethoven. Sei que cada música se deve ouvir e praticar no seu devido contexto e lugar. Mas não é isso o que acontece aqui. Não se deve dançar dessa forma diante do Santíssimo Sacramento. Eu gosto de músicas judaicas, sei que o rei Davi cantou e dançou diante da Arca, mas o contexto foi diferente.
Ao contrário do que se pode pensar, aqui não há verdadeira alegria, verdadeira adoração. Há muito riso e pouco siso. Muita aparência e pouca essência. Há pessoas procurando um show, uma apoteose, uma balada, mas não pessoas que talvez queiram entender a verdadeira mística e essência do mistério sagrado da Transubstanciação. Em vez de um Tantum Ergo, temos hoje, em muitos lugares, ritminhos ridículos pop.
Um aviso aos jovens que dizem que a Igreja precisa se "atualizar": NÃO É O MUNDO QUE TEM QUE INFLUENCIAR A IGREJA MAS A IGREJA QUE TEM QUE INFLUENCIAR O MUNDO. Sim, certas coisas devem se atualizar, mas nada que atrapalhe a Sagrada Liturgia. O que está acontecendo em alguns lugares hoje desafia o bom senso.

Então, essa dança ridícula é repugnante diante do altar. Por isso não há tantas vocações na Igreja. Usando o princípio de S. Gregório Magno, "lex Crecendi, lex Orandi", podemos ver que essas pessoas não acreditam em nada, realmente.

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