O neurocirurgião brasileiro Miguel Nicolelis foi recentemente nomeado como membro da Pontifícia Academia das Ciências (APC). Este homem é conhecido no meio científico por suas experiências com robôs controlados neurologicamente. O problema é que ele também é conhecido por protestar a favor do aborto e casamento gay. E é aí que surge o problema, o conflito: pode alguém da Academia Pontifícia de Ciências ser pró-aborto e lobista pró-gay?
É óbvio que Nicolelis não foi nomeado como um membro da APC por a sua capacidade de recitar o Credo nem dar aulas de catequese em sua paróquia. Obviamente, não se faz uma revisão da doutrina moral católica a todos os candidatos a membros da instituição do Vaticano. Como bem disse o interessado "um outro colega na Academia, o físico Stephen Hawking, tem a mesma opinião que eu. A Academia de Ciências, em sua carta, deixa claro que nenhum dos seus membros deve acreditar em Deus ou pertencer à religião católica". Até aí, tudo bem, mais ou menos. Agora, uma coisa é não ser católico e outra é ser uma personagem que publicamente se atira a tudo o que a Igreja defende no domínio da proteção da vida e da família.
Eu posso entender que a APC não está fechada para os não-católicos. Mas eu não posso concordar em permitir que seja membro da mesma alguém que é instrumento da cultura da morte. Ou seja, eu não acho que é o suficiente ser um bom cientista para pertencer à Academia Pontifícia. Deve ser estabelecido que os candidatos tenham um mínimo de ética e moral de acordo com a Igreja. Eu não acho que membros com currículos pró-abortistas devam ser membros da APC. É uma questão de bom senso e decência institucional.
Luis Fernando Pérez Bustamante
Tradução: Emerson de Oliveira
Three items of interest: a conversion, a connection, and a con job
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Three things in particular caught my eye this morning. Two of them are
connected with each other and they ring of good common sense and faith.
The other...
Há 21 horas
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