Apresentação de Jesus no Templo - o que isto nos ensina?

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011


Quando o bebê tinha oito dias, Maria e José o levaram para ser circuncidado, conforme a Lei mosaica exigia, e lhe deram o nome de Jesus, como tinham sido orientados. (Lucas 1,31) Daí, no quadragésimo dia, eles o levaram de Belém para o templo em Jerusalém, a alguns quilômetros de distância, e apresentaram as ofertas de purificação que a Lei permitia aos mais pobres: duas rolas ou dois pombos. Caso tenham sentido vergonha por oferecer menos que um carneiro e uma rola, ofertas que outros pais tinham condições de oferecer, eles deixaram esses sentimentos de lado. De qualquer forma, receberam muito encorajamento durante o tempo que ficaram ali. — Lucas 2,21-24.
Um homem idoso chamado Simeão se aproximou deles e proferiu mais declarações a Maria, para ela guardar no coração. Ele havia recebido a promessa de que, antes de morrer, veria o Messias, e Deus, por meio do Espírito Santo, indicou-lhe que o menino Jesus era o predito Salvador. Simeão também alertou Maria sobre a dor que um dia ela teria de suportar. Seria uma dor tão forte como se uma longa espada a tivesse traspassado. (Lucas 2,25-35) Mesmo essas palavras amedrontadoras talvez tenham ajudado Maria a suportar a dor quando essa hora difícil chegou, mais de três décadas depois. Após Simeão ter falado, uma profetisa chamada Ana viu o menino Jesus e começou a falar sobre ele a todas as pessoas que aguardavam o livramento de Jerusalém. — Lucas 2,36-38.
A decisão de José e Maria de levar seu bebê ao templo do Senhor em Jerusalém foi muito boa. Por fazer isso, eles deram um bom início à vida espiritual de seu filho, que nunca deixou de ir ao templo do Senhor. Enquanto estavam ali, eles fizeram o seu melhor, segundo as suas circunstâncias, e receberam palavras de instrução e encorajamento. Com certeza, Maria saiu do templo naquele dia com a fé fortalecida e o coração cheio de declarações espirituais em que ela podia meditar e contar a outros.
Hoje em dia, é muito bonito ver pais seguirem esse exemplo. Entre os cristãos, os pais levam fielmente seus filhos à Igreja. Esses pais fazem o seu melhor no serviço a Deus, falando coisas que encorajam seus irmãos cristãos. E saem dessas reuniões mais fortes, mais felizes, cheios de coisas boas para contar a outros. Nós o convidamos cordialmente a se reunir com eles. Se você fizer isso, verá que sua fé, assim como a de Maria, ficará cada vez mais forte.
José, que se casou com Maria e se tornou pai adotivo de Jesus, também era homem excelente e justo, que teve em quatro ocasiões comunicação com o anjo de Deus. (Mateus 1,19, 20; 2,13.19.22) Lembre-se de que foi Deus quem escolheu José e Maria para criar Seu precioso Filho Unigênito. Não escolheria Deus um casal que se saísse bem em ajudar este filho a desenvolver-se em sabedoria divina?
Naturalmente, hoje, é provável que os pais se preocupem com seus filhos por causa do ambiente perigoso e delinquente em que se encontram. E sabem que seus filhos não são perfeitos como Jesus foi. Ainda assim, podemos tirar proveito do exemplo de José, de Maria e de Jesus.

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