Teologia/Espiritualidade: Fascínio pela figura de Jesus continua a ser «enorme»

quarta-feira, 16 de março de 2011


Director da Faculdade de Teologia da UCP comenta novo livro de Bento XVI

Porto, 14 Mar (Ecclesia) - O director da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa (UCP) considera que existe um “enorme fascínio pela pessoa de Jesus Cristo” que “há dois mil anos pôs em movimento o mundo inteiro”.

À margem da apresentação, na cidade de Porto, da última obra de Bento XVI «Jesus Cristo», o padre Peter Stilwell disse à ECCLESIA que o livro ajuda um público muito vasto a “perceber a reflexão que hoje se desenvolve em torno da pessoa de Jesus”.

Lançado na última semana, «Jesus de Nazaré» ajuda o leitor a perceber as razões que movem “bilião de discípulos de Jesus Cristo”, esclarece.

No final da obra, Bento XVI lança uma bibliografia comentada sobre a personagem principal do livro, “uma ponta do icebergue da imensa literatura que existe sobre Jesus Cristo”.

Através dos escritos que chegaram aos tempos actuais, Bento XVI “não pretende fazer uma historiografia de Jesus Cristo, não pretende relatar o que podia ter visto uma câmara da Ecclesia”, acentua o director da Faculdade de Teologia da Universidade Católica.

O seu objectivo principal é mostrar a “relação de confiança” existente entre Jesus e os discípulos e vice, versa e o papa mostra “isso na sua escrita”.

Um livro apelativo visto que lança o desafio ao leitor “se quer ou não quer entrar nessa aventura que é deixar, se tocar pela pessoa de Jesus”, frisou

Em relação ao relacionamento entre a fé e ciência, o padre Peter Stilwell confessou que não tinha lido o livro na totalidade, mas Bento XVI, na primeira homilia da Vigília Pascal após ter sido eleito Papa, disse que na “Ressurreição dá, se um salto qualitativo na evolução da humanidade”.

A ciência não pode abordar “um fenómeno único” que tocou “a humanidade toda” e “que não tem meios de verificação”, acrescentou.

O novo livro do Papa foi publicado em sete línguas, incluindo o português, com uma primeira tiragem de 1,2 milhões de exemplares, 20 mil dos quais em Portugal, anunciou o director da Editora do Vaticano.

PTE/LFS

Abaixo o pe. Paulo Ricardo nos fala sobre o livro do Papa:

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