SESSÃO "Igrejas feias do modernismo": o "CUBO" de Massimiliano Fuksas, em Foligno

terça-feira, 12 de abril de 2011


Como o modernismo na arquitetura das igrejas católicas está proporcionalmente relacionado a falta de fé e espiritualidade das pessoas (e daqueles que as conceberam), mostrando o liberalismo latente do séc. XX e XXI, não é de admirar que a arquitetura grotesca de muitos desses templos falem por si mesmos.

Como disse a jornalista e arquiteta católica Moyra Doorly, autora de Nenhum lugar para Deus: A negação do Transcendente na Moderna Arquitetura da Igreja (Ignatius Press, 2007) a  arquitetura é interessante por causa do poder que tem. Os edifícios podem inspirar admiração ou temor, e podem melhorar ou piorar a vida das pessoas que os utilizam. A intenção da arquitetura dos grandes templos católicos (basílicas, catedrais, igrejas, capelas) foi sempre começar a evangelização desde os tijolos e materiais que os construíram. A arquitetura é uma arte e, portanto, viva e fala por si mesma. Ela transparece o idealismo de quem construiu certo templo e fala da filosofia adjacente. Neste caso, o nefasto modernismo.

Este é um fenômeno que vem acontecendo há várias décadas, a modernização arquitetônica das igrejas, em que os arquitetos desistem dos estilos clássicos para adotar novos, mais assépticos e irreconhecíveis.
Eu tenho pensado muito sobre esta questão e cheguei a uma conclusão: a razão por detrás desta mudança não é nem puramente artística, nem a simples modernização em prol da modernização. É uma resposta subconsciente da Igreja para uma sociedade que já não aguenta os valores cristãos e os cristãos, por si só.
Todos os dias assistimos a ataques de organizações internacionais, da UE, intelectuais esquerdistas, judeus e muçulmanos contra a cristandade, uma perseguição bem parecida com a dos primeiros anos, quando os cristãos tinham de se esconder nas catacumbas. Hoje bispos e o clero sentem inconscientemente a necessidade de mimetizar os símbolos cristãos, a fim de não perturbar as massas muçulmanas / atéias, para fazer com que as igrejas atuais não se pareçam com igrejas mas com simples edifícios, a fim de evitar a perseguição intelectual e jurídica.

S. Leonardo Boff do marxismo infernal adora isso.

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