A Violência Bíblica Volta à Moda Entre Ateus

quinta-feira, 19 de maio de 2011


Voltam à cena as manifestações de ateus que afirmam que a religião promove a violência e a injustiça, baseando-se em passagens do Antigo Testamento que contrastam bastante com os valores contemporâneos. Paul Copan responde a estas acusações num livro de recente publicação, Is God a Moral Monster? Making Sense of the Old Testament God (Deus é um monstro moral? O sentido do Deus do Antigo Testamento), da Baker Books.
O título do livro vem de um ataque do ateu militante Richard Dawkins, que chama Deus de "monstro moral". Dawkins acusa Deus de ser ciumento, mesquinho, injusto e vingativo, observa Copan. O também ateu Christopher Hitchens afirma que o Antigo Testamento fornece justificativas para o tráfico de seres humanos, para a escravidão e para os massacres. Daniel Dennet, por sua vez, apresenta Deus como insaciável de louvores, por dizer que criou os seres humanos à sua imagem e com isto revelar a sua vaidade.
Copan responde que, ao criar os seres humanos, Deus exprime a sua amabilidade e os deixa livres para se relacionarem com Ele, além de dotá-los de pensamento racional e de criatividade. "Isto é um privilegio, não escravidão", exclama. Longe de manifestar egoísmo, o desejo divino da nossa adoração reflete que Deus gostaria que o homem não se afastasse da realidade suprema, explica Copan. Adorando a Deus, mostramos que sabemos qual é o nosso verdadeiro lugar.
A nossa adoração flui naturalmente quando desfrutamos de Deus. Adorar a Deus provém da nossa alegria pela sua presença e da consciência do que é mais valioso na nossa vida. Copan observa também que podemos ver a humildade de Deus na encarnação de Cristo, que assumiu a nossa natureza humana e morreu na cruz por nós.
Fonte: http://www.zenit.org/article-27418?l=portuguese

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