A MANEIRA EM QUE O SOFRIMENTO PODE REFINAR A FÉ

quinta-feira, 30 de junho de 2011



O apóstolo Pedro comparou os efeitos das provações sobre a fé do cristão à refinação do ouro por fogo. O processo de refinação elimina a escória, deixando o ouro puro. O grandemente aumentado valor do ouro certamente faz com que o processo de refinação valha a pena. Contudo, conforme disse Pedro, até mesmo o ouro provado por fogo é perecível. Pode desgastar-se ou ser destruído por outros meios. Mas isso não se dá com a fé provada ou testada. A genuína fé não pode ser destruída.
Se havemos de obter a aprovação divina, é absolutamente essencial que tenhamos tal fé. A Bíblia nos diz: “Sem fé é impossível agradar-lhe [a Deus] bem.” (Hebreus 11,6) De fato, a fé que se mostra genuína quando submetida a um teste excede em muito o valor do ouro refinado. Nosso futuro eterno depende de tal fé.
Mas como podem as provações refinar a fé, para que ela “seja achada causa para louvor, e glória, e honra, na revelação de Jesus Cristo”? Isto pode acontecer de diversas maneiras.
Se a nossa fé for forte, ela nos consolará e sustentará em tempos de dificuldades. Daí, quando passamos por uma provação com bom êxito, ficamos fortalecidos para enfrentar outras provas. A experiência terá demonstrado o que nossa fé pode fazer por nós.
Por outro lado, determinada provação pode revelar falhas na personalidade, talvez orgulho, obstinação, impaciência, mundanismo ou amor ao ócio e aos prazeres. Tais tendências surgem realmente da fraqueza na fé. De que modo? Em que revelam que a pessoa não se sujeita plenamente à orientação e à vontade de Deus para ela. Não está convencida de que seu Pai realmente sabe melhor o que leva à felicidade, e que o acatamento da orientação divina sempre resulta em bênção. (Hebreus 3,12-13) Quando as provações expõem fraquezas, o cristão pode estar atento à necessidade de fortalecer sua fé, para continuar como servo aprovado do Altíssimo.
Portanto, quando determinada situação revela uma falha na nossa fé, podemos examinar a nós mesmos e decidir quais as medidas corretivas que devemos adotar. Convém perguntar-se: ‘Por que é fraca a minha fé? Negligencio o estudo da Palavra de Deus e a meditação nela? Aproveito plenamente as oportunidades de ir à Igreja, para ser fortalecido pelas suas expressões de fé? Tenho a tendência de estribar-me mais em mim mesmo do que devia, em vez de confiar todos os meus cuidados e ansiedades a Deus? Será que as orações, as orações de coração, são realmente parte diária da minha vida?’ Depois de determinados os pontos em que precisa haver melhora, temos de fazer empenho diligente para mudar nossa rotina na vida, com o objetivo de fortalecer nossa fé.
Por recorrermos a Deus em busca de orientação e por confiarmos pacientemente nele, para nos mostrar o meio de obter alívio de nossas provações, poderemos fazer com que essas experiências provadoras nos ajudem a nos tornarmos servos melhores dele. Assim, a nossa fé será realmente “achada causa para louvor, e glória, e honra, na revelação de Jesus Cristo”. O Filho de Deus ‘louvará’, elogiará e aplaudirá nossa fé. Por causa de nossa fé, ele nos recompensará ricamente, dando-nos assim “glória”. Ele nos ‘honrará’ como seus discípulos perante Deus e os anjos. (Veja Mateus 10,32; Lucas 12,8; 18,8.) Isto significará termos diante de nós um futuro infindável de vida feliz.

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