O vídeo acima é uma paródia das atuais aulas de religião e a infiltração do pensamento politicamente correto no discurso religioso. Ele foi produzido pela turma do Theater of the Word Incorporated e legendado pelo (ótimo) blog do Angueth.
Basicamente, um professor “moderninho” demonstra sua doutrina em aula, acabando inclusive em contradição, de forma cômica.
Enfim, quem não teve um professor de religião parecido com esse?
Pode ser que eu esteja errado, mas eu mesmo já peguei uma época com esse tipo de aula. São os “novos métodos” de educação – aqueles que nada ensinam e que sempre são preferidos por antigos idiotas.
Saindo um pouco do vídeo em si, mas continuando no tema, isso me lembrou de algo. Se você se sente capaz ou já está trabalhando na função de orientação em alguma classe religiosa, por que não aproveitar e dar material DE VERDADE para eles?
Aulas bobinhas não agregam ao ser humano. O conhecimento, sim. Como eu havia escrito em outro post sobre conflito cultural:
4. Participe de atividades em centros de influência sempre que possívelUm bom lugar é começar participando da cataquese ou da escola dominical da sua região. Não deixe uns aproveitadores ensinarem que “Che Guevara estava só colocando em prática os planos de Jesus Cristo”. Dê a eles uma boa apologética, ensine os argumentos para a existência de Deus e os prepare para os ataques que vão enfrentar. Será que não perdemos muitas pessoas pelo simples fato de elas não saberem responder questões infantis como “Então quem foi que causou Deus?”, que em cinco minutos já está totalmente esclarecida?
Se um pequeno conhecimento de lógica (incluindo aí algumas falácias e dialética erística) já serve para refutar 90% do discurso de pessoas como neo-ateus (que são atraentes, principalmente para jovens), por que não aproveitar e ensinar esses assuntos?
Está certo que o número é chutado, mas vocês entenderam o espírito da frase. E esses assuntos não são tão difíceis. Basta conseguir um manual qualquer que já dá para dar uma introdução de lógica, por exemplo. Pelo blog e em sites como o Teismo.net já há bastante material de apoio, igualmente, em questões e dúvidas que acabam sendo refletidas no dia-a-dia.
Se você dá aula para algum grupo religioso, não seja um Stanford Nutting: encha seus grupos com conhecimento sério.
Coisa melhor você não poderia fazer.
Nota do Hemmer: podia chamar o pe. Fábio de Melo pra cantar uma música relativista pra acompanhar.
Fonte: Quebrando o encanto do neoateísmo
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