Amy Winehouse: um doloroso sinal de alerta

segunda-feira, 25 de julho de 2011


Para quem sabe ler um pingo é letra, já dizia meu religioso pai. Para se tirar carteira de motorista, ser um bom motorista, é preciso ler placas. É preciso entendê-las e decifrá-las. Assim também é com a vida. Está repleta de sinais de alerta, mormente a vida espiritual. Amy Winehouse é uma delas, uma triste, desolada, caótica e digna de toda misericórdia de Deus que pode ser uma vida levada ao pecado às últimas consequências.

Ninguém está aqui para julgar ninguém. Não é esse o objetivo deste texto. É somente para chamar à atenção à placa de perigo chamada "Amy Winehouse". Ela se personificou como uma placa de aviso à beirada do abismo do que uma vida sem Deus pode levar. Não adianta passarmos a mão na cabeça do mundo e fingirmos que nada está acontecendo. Está. Está grassando uma hipocrisia tola e febril que varre a racionalidade cristã e os eixos da moralidade.

A vida sem Deus é um absurdo lógico. Muito há para se dizer da impossibilidade de tentar defender uma vida plenamente moral sem Deus. Não estou com isto dizendo que um ateu não pode ser boa pessoa ou uma pessoa com valores morais. Estou dizendo da impossibilidade de tentar defender uma moral absoluta sem Deus. Como disse Dostoiévsky: "sem Deus, tudo é permitido". Você pode até ser ateu e ter um alto padrão moral. Mas não tem como defender que é possível o absoluto moral sem Deus.

A vida (ou a morte) de Amy é um sinal de alerta em vermelho sangue para a sociedade hedonista em que vivemos. Jovens idolatram valores mundanos, "ídolos" medíocres que somente as levam longe de Deus. Não estou dizendo que Amy não tinha talento. Musical sim. Moral, tenho minhas dúvidas...

A quem estes jovens estão seguindo? A que uma vida triste dessas pode levar, senão ao oco vazio do sofrimento espiritual? Eu creio no Inferno. Apesar de ser tão pouco falado (a não ser por esses de filosofia de buteco que dizem que o Inferno está aqui... coitados. Nem imaginam o que o Inferno, que é a solidão de Deus, pode ser) o Inferno existe sim. E não foi Deus quem criou. Foi a própria negação da pessoa em decidir retirar Deus de sua vida, de dar as costas para Ele e abraçar uma vida sem Deus, com pecados das quais não vem razão alguma por que sentirem remorso ou peso na consciência.

Nos dias de Isaías, fez-se a convocação: “Buscai ao Senhor enquanto pode ser achado. Chamai-o enquanto mostra estar perto.” (Isaías 55,6) Hoje, essas palavras são apropriadas tanto para os que se denominam cristãos quanto para os não cristãos. A bênção de Deus não é incondicional, e seu convite não é estendido indefinidamente. Agora é o tempo de buscar o favor de Deus. Quando chegar o tempo marcado para o julgamento do Senhor, será tarde demais. Por isso, Isaías diz:

“Deixe o iníquo o seu caminho e o homem prejudicial os seus pensamentos; e retorne ele ao Senhor, que terá misericórdia com ele, e ao nosso Deus, porque perdoará amplamente.” — Isaías 55,7.
A frase “retorne ele ao Senhor” implica que aqueles que precisavam arrepender-se tinham outrora uma relação com Deus. A expressão nos lembra de que muitos aspectos dessa parte da profecia de Isaías se aplicaram em primeiro lugar aos judeus cativos em Babilônia. Séculos antes, os antepassados desses cativos haviam declarado sua determinação de obedecer a Deus, afirmando: “É inconcebível da nossa parte abandonarmos ao Senhor para servir a outros deuses.” (Josué 24,16) A História mostra que o “inconcebível” aconteceu — repetidas vezes! A falta de fé do povo de Deus foi o motivo de seu exílio em Babilônia.



A História é uma grande mestra. Grandes horrores, como a Segunda Guerra Mundial, foram causadas exatamente pela negação dos conselhos de Deus. Grandes males seriam evitados se as pessoas dessem
ouvidos às sacras admoestações.


E você, saber ler a placa que Amy deixou com sua vida?

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