A Igreja jamais aceitará a homossexualidade

quinta-feira, 7 de julho de 2011

por Everth Queiroz Oliveira


Em resposta à página Tratado contra o homossexualismo, um sujeito, de nome Dalvino, fez um comentário de conteúdo realmente estarrecedor. A criatura não demonstra nenhum respeito por qualquer dogma religioso – sugerindo o que podemos chamar de “pragmatismo religioso” – e parece ser adepta daquele laicismo sorrateiro, que deixa de lado a autoridade divina para colocar no centro o ateísmo, a irreligião.

Há particularmente uma frase do indivíduo à qual eu gostaria de acrescentar algumas considerações. Ele faz a alegação de que “[a] homossexualidade precisa urgentemente ser aceita”. “Quanto mais há reprova com base na Bíblia Sagrada – tenta justificar Dalvino -, mais ateus crescem e outras religiões não-cristãs também.”

Este argumento é típico. Típico de quem encara a doutrina da Igreja como um grupo de normas e regimentos que devem ser constantemente adaptados aos anseios dos homens de nosso século. A lógica é mais ou menos assim: O Papa quer conquistar novos cristãos. As pessoas não gostam de dogmatismo nem de leis penosas e que exigem muitas renúncias. Então, a Igreja deveria abdicar de pregar algumas coisas, mudando aquilo que ela sempre ensinou, a fim de agradar o homem.

Será que é assim mesmo que as coisas funcionam? Melhor: o que seria hoje a humanidade caso este tipo de pragmatismo houvesse prevalecido há alguns séculos na mentalidade do clero? O que teria sido do Cristianismo caso os cristãos tivessem resistido e aceitado a religião de culto ao imperador de Roma? O que teria sido da Europa cristã caso a ação nefasta dos abomináveis cátaros não fosse coibida com vigor pelos tribunais da Inquisição? O que teria sido da América se os jesuítas decidissem adaptar a terrível prática da antropofagia ao Evangelho? O que teria sido do mundo, enfim, caso até mesmo a Igreja tivesse se rendido à sandice materialista dos ditadores comunistas do último século?

Não, a Igreja não vai aceitar a homossexualidade. E ela não tem vergonha de ir contra a corrente do mundo. Por diversas vezes sua voz tem denunciado a sede de novidades deste mundo louco… em vinte séculos de luta nunca foi destruída. Pelo contrário, quem tem tentado agradar o mundo é que tem mais rapidamente perecido.

É preciso que o homem de nosso século entenda que a mensagem da Igreja não é proselitista, não é um “arrebanhamento a qualquer custo”. É também a pregação missionária, é também o esforço evangelizador; mas este está submetido primordialmente ao serviço da Verdade em toda a sua integralidade. “Eu recebi do Senhor o que vos transmiti” (1 Cor 11, 23), diz São Paulo. Devemos ser fiéis às palavras que foram ditadas pelo Espírito à Sua Igreja. Sem esta fidelidade não há autêntico Cristianismo.

Graça e paz.
Salve Maria Santíssima!

Fonte: Ecclesia Una

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