Carlos Ramalhete
Para espanto de alguns, uma pesquisa indicou que a maior parte da população brasileira se manifesta contrária à confusão recentemente feita pelo Supremo entre constituir família e ter uma relação afetiva sexuada. Ora, na cultura brasileira não é polido proferir opiniões contrárias ao discurso oficialmente aceito; se 55% da população declaram formalmente sua insatisfação com algo de que só se fala bem na mídia, pode-se ter certeza de que a maioria é, na verdade, muito maior.
Mas essa polidez está sendo esticada até os limites. Já ouvi muita gente, de todos meios e classes sociais, confessar exasperada que já não aguenta mais. Os refugiados das enchentes desapareceram, para se falar dos “gays”. Os viciados em drogas desapareceram, para se falar dos “gays”. Os atletas, os heróis, os bombeiros presos, todos os personagens do drama público estão sendo apagados assim que possível da tela da tevê e das páginas dos jornais, para que se possa, mais e mais, falar dos “gays”.
Uma campanha tão exagerada, tão onipresente, acaba sendo um tiro que sai pela culatra. Aquilo que a imensíssima maioria da população sempre tolerou e considerou uma questão pessoal de quem tenha estes desejos está sendo tão superexposto, tão propagandeado, tão cantado em verso e prosa, que a paciência da população está se esgotando.
Como sempre, os menos racionais, os mais violentos, os mais estúpidos são os primeiros a passar dos limites. A tolerância habitual do povo brasileiro está aos poucos dando lugar a uma exasperação que, quando combinada com boçalidade e fartas doses de álcool, acaba levando a casos horrendos como o ataque a uma dupla de pai e filho, ou mesmo a ataques reais a homossexuais.
No discurso do “movimento gay” sempre havia sido necessário incluir brigas de travestis e confrontos entre garotos de programa e seus fregueses para engrossar as estatísticas de ataques a homossexuais. Infelizmente, ataques reais agora estão se tornando cada vez mais presentes e mais violentos, tornando perigoso até mesmo ser percebido como homossexual.
A tolerância, traço tão digno e tão nobre da cultura brasileira, está se esgarçando. Seria bom se os responsáveis por estas campanhas se dessem conta disso e repensassem seus objetivos e meios, antes que aqueles que estariam supostamente sendo defendidos sejam ainda mais vitimados. Mais vale preservar a tolerância, viver e deixar viver, o que se torna difícil quando os limites da civilidade são postos a prova a cada instante.
Mas essa polidez está sendo esticada até os limites. Já ouvi muita gente, de todos meios e classes sociais, confessar exasperada que já não aguenta mais. Os refugiados das enchentes desapareceram, para se falar dos “gays”. Os viciados em drogas desapareceram, para se falar dos “gays”. Os atletas, os heróis, os bombeiros presos, todos os personagens do drama público estão sendo apagados assim que possível da tela da tevê e das páginas dos jornais, para que se possa, mais e mais, falar dos “gays”.
Uma campanha tão exagerada, tão onipresente, acaba sendo um tiro que sai pela culatra. Aquilo que a imensíssima maioria da população sempre tolerou e considerou uma questão pessoal de quem tenha estes desejos está sendo tão superexposto, tão propagandeado, tão cantado em verso e prosa, que a paciência da população está se esgotando.
Como sempre, os menos racionais, os mais violentos, os mais estúpidos são os primeiros a passar dos limites. A tolerância habitual do povo brasileiro está aos poucos dando lugar a uma exasperação que, quando combinada com boçalidade e fartas doses de álcool, acaba levando a casos horrendos como o ataque a uma dupla de pai e filho, ou mesmo a ataques reais a homossexuais.
No discurso do “movimento gay” sempre havia sido necessário incluir brigas de travestis e confrontos entre garotos de programa e seus fregueses para engrossar as estatísticas de ataques a homossexuais. Infelizmente, ataques reais agora estão se tornando cada vez mais presentes e mais violentos, tornando perigoso até mesmo ser percebido como homossexual.
A tolerância, traço tão digno e tão nobre da cultura brasileira, está se esgarçando. Seria bom se os responsáveis por estas campanhas se dessem conta disso e repensassem seus objetivos e meios, antes que aqueles que estariam supostamente sendo defendidos sejam ainda mais vitimados. Mais vale preservar a tolerância, viver e deixar viver, o que se torna difícil quando os limites da civilidade são postos a prova a cada instante.
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