A maconha é classificada como alucinógeno (tóxico que afeta a mente) ‘brando’. Pode causar uma forma de inebriamento. E é exatamente por isso que a maioria das pessoas a fumam. Querem fica ‘altas’, ‘sentir-se bem’. O próprio fato de que a pessoa se sente ‘nas alturas’ mostra que sua mente está sendo influenciada.
De início, fumar maconha talvez não produza nenhum efeito pronunciado. Isto não raro estimula as pessoas a continuar. Acham que os efeitos prejudiciais foram exagerados. Mas, o uso contínuo pode resultar em efeitos acumulados. O uso adicional pode desequilibrar a balança para o lado do inebriamento causado pela maconha. Uma qualidade mais forte de maconha produz isso mais depressa.
O inebriamento pela maconha inclui certa perda da coordenação do corpo. A pulsação aumenta. Talvez haja um abaixamento anormal da temperatura do corpo. Há a inflamação das membranas mucosas e dos brônquios. Quando se usam doses maiores ou mais fortes, podem ocorrer alucinações vívidas.
Em testes com motoristas de automóvel sob a influência da maconha, registraram-se muitas distorções. Alguns pensaram que estavam numa montanha-russa. Mas, a estrada era reta. Certo motorista pensou que estava de cabeça para baixo. Disse também que parecia haver um travesseiro entre seu pé e o pedal dos freios. Alguns motoristas disseram que tinham guiado por meia hora. O tempo real foi de apenas uns três minutos. Seu critério de julgar estava alterado, não importava o que achassem.
David Archibald, diretor-executivo da Fundação de Pesquisas de Vícios de Ontário, Canadá, declarou:
“Não há dúvida de que, se 100 pessoas usarem maconha, algumas sofrerão efeitos prejudiciais. Certa proporção se meterá em apuros seríssimos em resultado de usar este tóxico. . . . Se forem emocionalmente perturbados a maconha acentuará a inclinação que o usuário tem para a depressão e talvez produza depressão. Se um, indivíduo tem, a tendência de ser maníaco [maluco], a maconha talvez acentue esta tendência e produza uma reação maníaca.”
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