A Igreja, os cristãos e a escravidão através dos séculos - parte I

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011



Em toda a história os cristãos tem se posicionado contra a escravidão romana e de outros povos. Ateus e outros falham em entender que o sentido de "escravidão" na Bíblia (entre o povo hebreu) não tinha nada a ver com o rude e escravagista sistema das outras nações. Um número significativo de princípios bíblicos proscrevem, banem ou proíbem a escravidão. O abolicionista Harriet Beecher Stowe em seu livro "Key" (1851), pp 115-120, detalha vários destes exemplos (http://medicolegal.tripod.com/keytom.htm#p115). "Deve-se dizer que os católicos romanos [apesar de estarmos no meio de uma nação pró-escravidão, os EUA], não mantêm nenhum sistema de discriminação de cor da pele, em suas Igrejas", disse o Rev. William Goodell em "A escravidão e anti-escravidão: Uma História da grande luta em ambos os hemisférios; com vista para a questão da escravidão nos Estados Unidos" (New York: William Pub Harned, 1852), p 201.

"O termo 'escravidão' nunca deve ser usado para designar a servidão [emprego] nos israelitas, sob a economia [sistema] mosaica." - Rev. John G. Fee, "Manual anti-escravidão" (New York: William Harned, 1851 - http://medicolegal.tripod.com/feeasm1851.htm#p63-not-slavery), p 63, e "a servidão mosaica não tinha nenhuma das características da escravidão moderna", p 17. Deus permitiu que os hebreus fugissem da escravidão, p 66. Sua lei divina da Bíblia fazia do sequestro uma ofensa com pena de morte, p 46, citando Êxodo 21,16E Deuteronômio 24,7. A escravidão violava a concessão original de Deus, a intenção original, p 116. A escravidão é extorsão, p 10, citando, por exemplo, 1 Coríntios 06,10. A escravidão é listada como uma ofensa, como assassinato e perjúrio, 1 Timóteo 1,10-11. "Na realidade, o [chamados] escravo hebreu é um mercenário [empregado; trabalho titular]. "-Henry J. Grimmelsman, professor de exegese do Antigo Testamento, Mt. Seminário Santa Maria do Oeste, Cincinnati, O Livro de Êxodo (Norwood, Cincinnati, Ohio: The Book Store Seminary, 1927), p 144.

"Na realidade, o [chamado] escravo hebreu é um prestador de serviços [empregado; trabalhador titular - http://medicolegal.tripod.com/feeasm1851.htm#p54-mockery]. "-Henry J. Grimmelsman, professor de exegese do Antigo Testamento, Mt. Seminário Santa Maria do Oeste, Cincinnati, "O Livro de Êxodo" (Norwood, Cincinnati, Ohio: The Book Store Seminary, 1927), p 144.

É verdade que certos cristãos, na história, usaram de escravidão mas é desonesto afirmar que a Bíblia ensina a escravidão. Mas é honesto afirmar que em toda a história também houve cristãos, desde o séc. I, que lutaram para libertar escravos, sendo que inclusive a Igreja PAGAVA e dava SUBSÍDIOS aos senhores que libertassem escravos. A Igreja defendia seus direitos de liberdade. É desonesto usar de um termo mau explicado e compreendido. A maioria dos estudiosos e comentaristas são unânimes em demonstrar que a servidão nos hebreus não tinha nada a ver com o rude sistema escravagista das outras nações. Os empregados hebreus tinham muitos direitos e em nada se diferenciavam de uma emprega doméstica nos dias atuais.

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