Padres pedófilos não. PEDÓFILOS que viraram padres. Ou pastores, bispos... E se a vítima ou vítimas forem do mesmo sexo, são HOMOSSEXUAIS PEDÓFILOS que viraram padres, pastores, bispos...
Escrevi este comentário para a grande Mirian Macedo, sobre o artigo na sequência:
Mirian, quero sugerir uma abordagem que acho mais adequada: não são PADRES PEDÓFILOS, isto implica - ou pode implicar - em entendimento errado: que o criminoso em questão era/é uma coisa (padre) que "virou" pedófilo. Nós não falamos ENGENHEIRO PEDÓFILO, falamos? Não, não falamos. E um professor pedófilo, quando descoberto, é sempre tratado pelo crime horroroso, agravado pela atuação dele junto aos menores. O mesmo deveria acontecer, na minha opinião, com os falsos pastores de almas.
Sugiro que nos acostumemos a desmontar a propaganda midiática acerca destes criminosos: eles são PEDÓFILOS QUE CONSEGUIRAM ENTRAR NAS INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS.
Em resumo, são PEDÓFILOS que viraram PADRES, PEDÓFILOS que viraram BISPOS, PEDÓFILOS que viraram PASTORES, etc. E sempre que as suas vítimas foram do mesmo sexo, então devem ser chamados de HOMOSSEXUAIS PEDÓFILOS que viraram PADRES, HOMOSSEXUAIS PEDÓFILOS que viraram BISPOS, HOMOSSEXUAIS PEDÓFILOS que viraram PASTORES, etc.
Aproveito para dar uma dica às vítimas: recorram PRIMEIRO À POLÍCIA, nunca aos superiores hierárquicos. Estes malditos satanistas devem ir direto para a cadeia e, na minha opinião, se possível com penas mais pesadas.
Abraços
Alex Brum Machado
______________________
TERÇA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 2011
Padres pedófilos: quantos?
Existem padres pedófilos. Ponto. É gravissimo. Ponto. Mas números, ainda que não sejam suficientes, são necessários. No Brasil, eles não existem. Nos EUA, a John Jay College of Criminal Justice da City University of New York, que não é católica e é unanimemente reconhecida como a mais autorizada instituição acadêmica americana em matéria de criminologia, apurou que, em 42 anos, 4392 sacerdotes - entre 109 mil - foram acusados de relação com menores.
Pouco mais de uma centena foram condenados por tribunais civis. Algumas acusações eram falsas, outras prescreveram, 80% eram relações consensuais com moças de 16 ou 17 anos. Relação sexual de um padre com uma moça de 17 anos não é bonito, mas não é pedofilia. Nos EUA, em 42 anos, os padres acusados de efetiva pedofilia foram 958, em 42 anos, 18 por ano. As últimas estatísticas são de 2002, mas a John Jay College já apontava ‘notável declínio’ em 2000.
Mais: muitos dos casos de 250 abusos sexuais denunciados no famoso Caso Ryan, sempre relacionados à Igreja Catolica pela mídia, não foram cometidos por sacerdotes, religiosos ou religiosas. Na Irlanda, as denúncias de abusos a menores são, em muitos casos, o uso de meios violentos e excessivos de punição física, alguns deles cometidos há mais de 30 anos.
Philip Jenkis, professor de História e Justiça Criminal e estudioso das religiões, informa que, nos EUA, a presença de pedófilos é, de acordo com as próprias denominações protestantes, de duas a dez vezes mais alta entre os pastores protestantes em comparação com os padres católicos.
Isto mostra que a questão não é o celibato, a maioria dos pastores protestantes é casada. No mesmo período em que uma centena de padres eram condenados por abuso sexual contra menores, o número de professores de ginástica e treinadores de quadras esportivas juvenis - maioria casada- julgados culpados pelos mesmos crimes nos tribunais americanos ultrapassava seis mil.
PS: os dados dos meus comentários estão no texto abaixo (em italiano):
http://www.avvenire.it/Cultura/scandali+pedofilia+caso_201003180904251170000.htm
Mirian, quero sugerir uma abordagem que acho mais adequada: não são PADRES PEDÓFILOS, isto implica - ou pode implicar - em entendimento errado: que o criminoso em questão era/é uma coisa (padre) que "virou" pedófilo. Nós não falamos ENGENHEIRO PEDÓFILO, falamos? Não, não falamos. E um professor pedófilo, quando descoberto, é sempre tratado pelo crime horroroso, agravado pela atuação dele junto aos menores. O mesmo deveria acontecer, na minha opinião, com os falsos pastores de almas.
Sugiro que nos acostumemos a desmontar a propaganda midiática acerca destes criminosos: eles são PEDÓFILOS QUE CONSEGUIRAM ENTRAR NAS INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS.
Em resumo, são PEDÓFILOS que viraram PADRES, PEDÓFILOS que viraram BISPOS, PEDÓFILOS que viraram PASTORES, etc. E sempre que as suas vítimas foram do mesmo sexo, então devem ser chamados de HOMOSSEXUAIS PEDÓFILOS que viraram PADRES, HOMOSSEXUAIS PEDÓFILOS que viraram BISPOS, HOMOSSEXUAIS PEDÓFILOS que viraram PASTORES, etc.
Aproveito para dar uma dica às vítimas: recorram PRIMEIRO À POLÍCIA, nunca aos superiores hierárquicos. Estes malditos satanistas devem ir direto para a cadeia e, na minha opinião, se possível com penas mais pesadas.
Abraços
Alex Brum Machado
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TERÇA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 2011
Padres pedófilos: quantos?
Existem padres pedófilos. Ponto. É gravissimo. Ponto. Mas números, ainda que não sejam suficientes, são necessários. No Brasil, eles não existem. Nos EUA, a John Jay College of Criminal Justice da City University of New York, que não é católica e é unanimemente reconhecida como a mais autorizada instituição acadêmica americana em matéria de criminologia, apurou que, em 42 anos, 4392 sacerdotes - entre 109 mil - foram acusados de relação com menores.
Pouco mais de uma centena foram condenados por tribunais civis. Algumas acusações eram falsas, outras prescreveram, 80% eram relações consensuais com moças de 16 ou 17 anos. Relação sexual de um padre com uma moça de 17 anos não é bonito, mas não é pedofilia. Nos EUA, em 42 anos, os padres acusados de efetiva pedofilia foram 958, em 42 anos, 18 por ano. As últimas estatísticas são de 2002, mas a John Jay College já apontava ‘notável declínio’ em 2000.
Mais: muitos dos casos de 250 abusos sexuais denunciados no famoso Caso Ryan, sempre relacionados à Igreja Catolica pela mídia, não foram cometidos por sacerdotes, religiosos ou religiosas. Na Irlanda, as denúncias de abusos a menores são, em muitos casos, o uso de meios violentos e excessivos de punição física, alguns deles cometidos há mais de 30 anos.
Philip Jenkis, professor de História e Justiça Criminal e estudioso das religiões, informa que, nos EUA, a presença de pedófilos é, de acordo com as próprias denominações protestantes, de duas a dez vezes mais alta entre os pastores protestantes em comparação com os padres católicos.
Isto mostra que a questão não é o celibato, a maioria dos pastores protestantes é casada. No mesmo período em que uma centena de padres eram condenados por abuso sexual contra menores, o número de professores de ginástica e treinadores de quadras esportivas juvenis - maioria casada- julgados culpados pelos mesmos crimes nos tribunais americanos ultrapassava seis mil.
PS: os dados dos meus comentários estão no texto abaixo (em italiano):
http://www.avvenire.it/Cultura/scandali+pedofilia+caso_201003180904251170000.htm
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