O mito da superioridade racial

terça-feira, 26 de junho de 2012


Mas que dizer da afirmação de alguns de que sua raça tem o direito de se sentir superior a outras? Para começar, a idéia de que as pessoas podem ser divididas em raças diferentes é questionável. Um artigo da revista Newsweek mencionou:

“Para os cientistas que já pesquisaram o assunto, raça é um conceito pouco confiável e para o qual é difícil achar uma definição séria.” É verdade que talvez haja “diferenças observáveis na cor da pele, textura do cabelo e forma dos olhos ou do nariz”. Porém, Newsweek disse que “no máximo, essas diferenças são superficiais, e, por mais que tentem, os cientistas têm sido de modo geral incapazes de descobrir qualquer conjunto significativo de características que distinga um grupo racial de outro. . . . Para muitos cientistas que trabalham nesse campo, o ponto principal é que raça não passa de um ‘conceito social’, uma mistura [degradante] de preconceito, superstição e mito”.

Mesmo se fosse possível encontrar diferenças científicas entre as raças, a idéia de uma raça “pura” é ficção. The New Encyclopædia Britannica menciona: “Não existem raças puras; todos os grupos raciais que existem atualmente estão completamente miscigenados.” De qualquer modo, a Bíblia ensina que Deus “fez de um só homem toda nação dos homens”. (Atos 17,26) Independentemente da cor da pele, da textura do cabelo ou das características faciais, existe apenas uma única raça, a raça humana. Todos os humanos são aparentados através de Adão, nosso antepassado.

Os judeus do passado sabiam muito bem da origem comum de todas as raças. Porém, mesmo após se tornarem cristãos, alguns se apegavam à crença de que eram superiores aos não-judeus, incluindo seus concrentes não-judeus. O apóstolo Paulo arrasou com a idéia de superioridade racial dizendo, conforme registrado em Romanos 3,9: “Tanto os judeus como os gregos estão todos debaixo de pecado.” Assim, nenhum grupo racial pode se vangloriar de ter uma posição especial perante Deus. De fato, apenas através da fé em Jesus Cristo é que as pessoas podem ter uma relação com Deus. (João 17,3) E é da vontade de Deus que “toda sorte de homens sejam salvos e venham a ter um conhecimento exato da verdade”. — 1 Timóteo 2,4.

Reconhecer que todas as raças são iguais aos olhos de Deus pode mudar completamente o seu modo de encarar a si mesmo e os outros. Pode levá-lo a tratar os outros com dignidade e respeito, a apreciar e a admirar as diferenças deles. Por exemplo, uma jovem chamada Melissa, não ri, assim como fazem seus colegas, dos jovens que falam com um sotaque estrangeiro. Ela diz: “Acho que quem fala duas línguas é inteligente. Eu gostaria de falar outro idioma, mas só falo um.”

Lembre-se também de que, embora as pessoas da sua raça e cultura sem dúvida tenham muitos motivos para se orgulhar, as pessoas de outras raças também têm. E embora seja razoável ter um pouco de orgulho da sua cultura e dos feitos dos seus ancestrais, é muito melhor se orgulhar do que você mesmo realizou com esforço e trabalho árduo. (Eclesiastes 2,24) De fato, a Bíblia o incentiva a se orgulhar de uma só realização. Conforme declarado em Jeremias 9:24, o próprio Deus diz: “mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR.” Você pode se gloriar disso?

1 comentários:

Laerte disse...

Olá, tudo bem ? Eu não sustento que exista uma raça superior a outra, mas que existe diferenças que, se colocadas numa balança, daria um equilibrio. Estou fazendo pesquisas para aprender quem é melhor que outra nos vários aspectos da vida. Darei um pequeno exemplo (que para alguns pode não parecer importante) que, na minha opinião deva ter sua importância: imaginemos um campo de guerra, onde para facilitar a camuflagem, uma pessoa de cor branca tem que passar barro no corpo para não ser muito bem detectado pelo inimigo, tendo com isso que ter agua e barro por perto, já uma pessoa de cor escura não necessita desses elementos (agua e barro). Esse é um pequeno exemplo que demonstra que existe diferenças, quer queiramos ou não. Abraço.

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