A Bíblia e o homossexualismo - 1

terça-feira, 31 de agosto de 2010

 EM 1969 cunhou-se em inglês uma palavra que descreve um medo ou aversão irracional a homossexuais. “Homofobia”, em português. Muitos idiomas não têm uma palavra específica para isso, contudo, durante milhares de anos, pessoas de muitas nações e línguas têm demonstrado aversão aos homossexuais.
Porém, em tempos mais recentes, a homossexualidade tem sido amplamente promovida como simples forma alternativa de expressão sexual. O historiador Jerry Z. Muller escreveu recentemente que há “um clamor crescente por reconhecimento público e respeito à homossexualidade”. Explicou que os homossexuais “cada vez mais se unem para louvar as suas práticas, e exigir que outros também o façam”. Isso acontece especialmente nos países ocidentais. Todavia, em grande parte do mundo, mesmo em países considerados liberais, muitos ainda condenam e rejeitam a homossexualidade.
Os homossexuais, ou os que se suspeita que o sejam, são muitas vezes alvos de comentários depreciativos, molestamento e violência.

A Bíblia não enquadra os homossexuais como grupo a ser particularmente repudiado ou odiado pelos cristãos. Note Romanos 6,23.
Porém, as Escrituras de fato apresentam as normas de moral de nosso Criador, as quais muitas vezes são contrárias aos conceitos de moral da atualidade. Os atos homossexuais, o sexo heterossexual entre pessoas não-casadas e a bestialidade são práticas condenadas na Bíblia. (Êxodo 22,19; Efésios 5,3-5) Deus destruiu Sodoma e Gomorra por causa dessas práticas sexuais. — Gênesis 13,13; 18,20; 19,4.5.24.25.
Com respeito a atos homossexuais, a Palavra de Deus diz claramente: “[Isto] é uma abominação.” (Levítico 18,22, A Bíblia de Jerusalém) A Lei de Deus para Israel determinava: “Quando um homem se deita com um macho assim como alguém se deita com uma mulher, ambos realmente fazem algo detestável. Sem falta devem ser mortos.” (Levítico 20,13) A mesma punição recebiam os que praticavam bestialidade, incesto e adultério. — Levítico 20,10-12; 14-17.
O apóstolo Paulo foi inspirado a descrever os atos homossexuais como expressões de “ignominiosos apetites sexuais” e ‘contrários à natureza’. Ele escreveu:
É por isso que Deus os entregou a ignominiosos apetites sexuais, pois tanto as suas fêmeas trocaram o uso natural de si mesmas por outro contrário à natureza; e, igualmente, até os varões abandonaram o uso natural da fêmea e ficaram violentamente inflamados na sua concupiscência de uns para com os outros, machos com machos, praticando o que é obsceno e recebendo em si mesmos a plena recompensa, que se devia ao seu erro. E assim como não aprovaram reter Deus com um conhecimento exato, Deus entregou-os a um estado mental reprovado, para fazerem as coisas que não são próprias. — Romanos 1,26-28.
As Escrituras não dão desculpas, não fazem concessões e nem deixam margem para dúvida: as práticas homossexuais, o adultério e a fornicação são atos repulsivos para Deus. Em conformidade com isso, os cristãos verdadeiros não diluem o conceito da Bíblia sobre os “ignominiosos apetites sexuais” apenas para se tornarem mais populares ou aceitáveis à cultura moderna. Tampouco concordam com qualquer movimento de promoção da homossexualidade como estilo de vida normal.

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