Católico pode votar em DILMA? Eleições 2010 e Aborto.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010



Não gosto muito de falar sobre política, a não ser a política ideal pensada por Platão em A República. Até mesmo na antiga Atenas, o governo democrático era controversial. Platão era céptico. O governo democrático era considerado fraco porque repousava nas mãos de pessoas ignorantes, facilmente influenciáveis pelas palavras inflamadas de possíveis demagogos. Sócrates insinuou que a democracia não passava de um governo da populaça. E Aristóteles, o terceiro deste notável trio de antigos filósofos gregos, argumentava, afirma o livro A History of Political Theory (História da Teoria Política), que “quanto mais democrática se torna uma democracia, mais esta tende a ser governada por uma populaça, . . . degenera[ndo-se] em tirania”.
Gosto da democracia, sou democrata. O problema são essas pessoas que compõe a política. Como expôs o prof. Felipe Aquino, a Igreja não indica políticos mas indica QUE FATORES devem influenciar na escolha de um candidato. Entre eles, estão o respeito pela vida e os valores. Políticos são influentes, governam. O problema é quando esses sistemas, interesses e objetivos se chocam com os valores cristãos e da Igreja. Esta, porta-voz de Cristo na Terra, é diametralmente contra o aborto, um dos itens mais importantes a serem observados, por um católico CONSCIENTE e PRATICANTE, na escolha de um candidato. Infelizmente, certos indivíduos que se intitulam católicos na política deixam muito a desejar sobre isto.
Sem citar nomes, mas basta saber que um certo C..... se diz tão ligado e associado a Dilmabortista que não há dúvidas de que, quem apóia a Dilmabortista (que para quem o aborto é uma questão de "saúde pública", quer seja o que isso signifique) também apóia esta atitude dela. Vigiar é preciso.

Sou total e absolutamente a favor dos valores defendidos pela Igreja e, logicamente, os valores de Cristo e bíblicos. Não se pode servir a dois senhores. Não se pode servir a Deus e ao demônio do aborto. É tão ridícula e irracional a posição abortista que fico pensando onde estaria a Dilmabortista se fosse abortada. Não dói muito nos abortistas quando a dor é do outro.

Em nítido contraste com isso, os primitivos cristãos adotavam uma posição firme contra os abortos. Durant acrescenta: “O aborto e o infanticídio, que estavam dizimando a sociedade pagã, eram proibidos para os cristãos como equivalentes a assassinato.” Portanto, embora a limitação da família se tornasse um fenômeno social notável tanto na era grega como na romana, a comunidade cristã aderiu firmemente a um estrito código moral que edifica o respeito para com a santidade da vida. Assim como no antigo Israel, os filhos eram sinal da bênção do Criador. O salmista declara: “Eis que os filhos são uma herança da parte do Senhor; o fruto do ventre é uma recompensa.” — Salmo 127,3.
A Palavra de Deus, a Bíblia, mostra que Deus, “a fonte da vida”, reconhece o direito à vida da criança por nascer. Como? Antes de mais nada, a Bíblia indica que ele considera o nascituro como mais do que um simples glóbulo de tecido. O interesse de Deus em seu maravilhoso arranjo criativo é descrito pelo salmista do seguinte modo: “[Tu, Senhor] mantiveste-me abrigado no ventre de minha mãe. . . . Teus olhos viram até mesmo meu embrião, e todas as suas partes estavam assentadas por escrito no teu livro.” — Salmo 36,9; 139:13-16.
Ademais, Deus exige prestação de contas de alguém que acidentalmente interfira no curso natural dos acontecimentos que envolvem uma criança por nascer. Note que a Lei mosaica impunha pesada responsabilidade sobre tais, declarando: “Se, no decurso de uma discussão entre homens, um deles for de encontro a uma mulher grávida, e se ela der à luz sem outras complicações, o culpado ficará sujeito à indenização imposta pelo marido da mulher que pagará na presença dos juízes. Mas se de tal fato advier dano, então pagará vida por vida.” — Êxodo 21,22.23, Missionários Capuchinhos.
Bem, se Deus encara uma interferência acidental, envolvendo uma criança por nascer, como assunto de tão sérias conseqüências, quanto mais responsabilidade haveria no caso duma interferência deliberada, como é o aborto! Também, visto que Deus não estabeleceu limites quanto à idade do nascituro em sua lei expressa em Êxodo, capítulo 21, arguições com base na idade tornam-se mero debate.

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