Retornemos à síndrome. Quando metido em apertos,igual a uma criança o Partido rubro proced. O primeiro passo é fazer-se de vítima, se colar passa para o segundo, por a culpa do engodo em alguém. Somente para ilustrar foi o que aconteceu no caso da quebra de sigilo de parentes do oponente José Serra, do PSDB. O Tucano, de vítima passou a culpado. Nas declarações de Dilma Rousseff seria um aproveitador da situação. Já no caso Erenice Guerra, Dilma também se esquivou qual coitadinha, traída pelo braço direito.
Quando os eleitores mais ligados a fé católica e os evangélicos começaram a divulgar na internet as declarações registradas de Dilma a favor da descriminalização do aborto, o recém aluno da cartilha petista, Gabriel Chalita, saiu-se muito bem na primeira lição, nas entrevistas concedidas para minimizar a repercussão negativa do posicionamento de sua babalorixá disse que ambos – inclusive ele – estavam sendo vítimas de boataria.
Pois é, a tal síndrome contagia mesmo. O último, do séquito do PT, Rousseff e companhia foi o jornalista Paulo Henrique Amorim, da Rede Record, emissora de Edir Macedo que já declarou publicamente voto em Dilma e conclamou os fieis a fazerem o mesmo. A manchete do site do jornalista – print scream acima – é esta: Dilma é vítima de 27 anos de João Paulo II.Quando li o descabimento fiquei em dúvida se Paulo Henrique Amorim manifestava no artigo o espírito de Macedo ou do Petismo. Na verdade, manifestava o espírito dos dois, uma verdadeira legião. Ainda na mesma página ilustra o artigo uma imagem do papa João XXIII com a legenda: na foto, satanás.
Na legião por quem se faz voz o jornalista podemos citar as inúmeras personalidades ligadas à Teologia da Libertação, desvio doutrinário perigoso nascido na América Latina do qual livrou a Igreja João Paulo II e hoje o papa Bento XVI, para quem aliás sobram críticas no artigo do sexagenário repórter, hoje a serviço de uma igreja evangélica ’?' abortista.
“A Igreja do aborto do Serra é a do Cardeal Ratzinger. Eles se merecem”.
Trecho equivocado este citado acima por PHA. A Igreja não é do aborto, é contra o aborto e sua descriminalização. Ela não é Serra, nem Dilma, nem Marina, nem Plínio ou político algum porque é de Cristo seu fundador que por defender a vida torna-se esta também sua bandeira. Mas poderíamos formular uma outra proposição, a Igreja do aborto de Dilma é a mesma de Macedo. Eles se merecem.
Assista o vídeo de Edir Macedo promovendo o aborto aqui:
Fonte: O Povo Online
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