Sessão "A Igreja Católica é inimiga da ciência. Ah! Ah! Ah!": pe. Roger Boscovich

segunda-feira, 11 de julho de 2011



Ruđer Josip Bošković (Dubrovnik, 18 de maio, 1711Milão, 13 de fevereiro, 1787) foi um jesuíta, físico, astrônomo, matemático, filósofo, diplomata e poeta . Nascido na extinta República de Ragusa, posteriormente viveu na Inglaterra, França e finalmente na Itália, onde ficou conhecido como Ruggero Giuseppe Boscovich.

Biografia

Boscovich nasceu em 18 de maio de 1711 em Dubrovnik (em italiano Ragusa]] e aos 14 anos se inscreveu no colégio jesuíta de Roma. Ali estudou, além de teologia, astronomia e matemática, terminou seu noviciado e entrou para a Ordem dos Jesuitas.
Publicou uma obra sobre as manchas solares em 1736 e, em 1740, passou a lecionar no Colégio Romano, sendo a partir daí conselheiro científico da Igreja Católica no Vaticano. Suas atividades em Roma incluíram, entre outras, a criação de observatório, a drenagem dos pântanos pontinos, a restauração do zimbório da Basílica de São Pedro e a cálculo da medida do trecho do meridiano entre Roma (41°54’N) e Rimini (44°03’N);
Saiu em viagem e explorou várias regiões da Europa e da Ásia, tendo feito pesquisas em sítios onde mais tarde Tróia Homérica foi descoberta por Schliemann. Foi admitido na Royal Society de Londres em junho de 1760 e aí escreveu um longo poema sobre “aparências visíveis do Sol e da Lua”, sendo que sobre esse poema e Boscovich foi dito: “É Newton na boca de Virgílio
Em 1764 foi chamado para ocupar a cadeira de matemáticas e foi ainda diretor por 6 anos do Observatório Astronômico de Brera em Milão.
Foi recebido pelos grandes pensadores e eruditos da época, tendo mantido correspondência com Voltaire e com Samuel Johnson. Foi agraciado com a nacionalidade francesa e passa a dirigir o departamento de óptica da Marinha Real, em Paris, onde viveu até 1783 e impressionou os astrônomos Joseph Lalande e Laplace e o enciclopedista d’Alembert, dentre outros.
Retornou à Itália, tendo vivido em Bassano durante dois anos, tratando da publicação, entre outras, de sua obra “Opera pertinentia ad opticam et astronomia” em 5 volumes. Ficou alguns meses no convento de Vallombrosa e voltou a Brera em 1786 e encerrou seus trabalhos. Sua saúde foi piorando, seu prestígio se esvaneceu. Desapontado e doente, foi para Milão onde faleceu em 1787, tendo sido sepultado na igreja de Santa Maria Podone.

Trabalhos

Boscovich publicou oito dissertações científicas antes de sua ordenação como padre jesuíta em professor e quatorze depois. Aqui uma lista parcial de suas obras escritas em latim , italiano e em francês:
  • Manchas solares (1736)
  • De maculis solaribus exercitatio astronomica (1736)
  • De Mercurii novissimo infra Solem transitu (1737)
  • Trigonometriae sphaericae constructio (1737)
  • Aurora Boreal (1738)
  • De novo telescopii usu ad objecta coelestia determinanda (1739)
  • De veterum argumentis pro telluris sphaericitate (1739)
  • Dissertatio de telluris figura (1739)
  • De Circulis osculatoribus, Dissertatio (1740)
  • De motu corporum projectorum in spatio non resistente (1741)
  • De inaequalitate gravitatis in diversis terrae locis (1741)
  • De natura et usu infinitorum et infinite parvorum (1741)
  • De annusi fixarum aberrationibus (1942)
  • De observationibus astronomicis et quo pertingat earundem certitudo (1742)
  • Disquisitio in universam astronomiam (1742)
  • Parere di tre Matematici sopra i danni che si sono trovati nella Cupola di S. Pietro (1942)
  • De motu corporis attracti in centrum immobile viribus decrescentibus in ratione distantiarum reciproca duplicata in spatiis non resistentibus (1743)
  • Riflessioni de' Padri Tommaso Le Seur, Francesco Jacquier de el' Ordine de' Minimi, e Ruggiero Giuseppe Boscovich della Compagnia di Gesù Sopra alcune difficoltà spettanti i danni, e Risarcimenti della Cupola Di S. Pietro (1743) – “link” p/texto completo (em Italiano);
  • Nova methodus adhibendi phasium observationes in eclipsibus lunaribus ad exercendam geometriam et promovendam astronomiam (1744)
  • De cycloide et logistica (1745)
  • De Viribus Vivis (1745)
  • Trigonometria sphaerica (1745)
  • De cometis (1746)
  • Dissertatio de maris aestu (1747)
  • Dissertatio de lumine, 1-2 (1748/1749)
  • De determinanda orbita planetae ope catoptricae ex datis vi celeritate & directione motus in dato puncto (1749)
  • Sopra il Turbine che la notte tra gli XI e XII giugno del MDCCXLIX danneggio una gran parte di Roma (1749; em Latim 1766)
  • De centrogravitatis (1751)
  • Elementorum matheseos ad usum studiosae juventutis (1752)
  • De lunae atmosphaera (1753)
  • De continuitatis lege et eius consectariis pertinentibus ad prima materiae elementa eorumque vires dissertatio (1754)
  • Elementorium universae matheseos, 1-3 (1757)
  • De lege virium in natura existentium (1755)
  • De lentibus et telescopiis dioptricis disertatio (1755)
  • De inaequalitatibus quas Saturnus et Jupiter sibi mutuo videntur inducere praesertim circa tempus conjunctionis (1756)
  • "A Teoria da Filosofia Natural (1758) – “link” p/ texto completo
  • De Solis ac Lunae defectibus libri (1960)
  • Scrittura sulli danni osservati nell' edificio della Biblioteca Cesarea di Vienna, e loro riparazione (1763)
  • Memorie sopra il Porti di Rimini (1765)
  • Sentimento sulla solidità della nuova Guglia del Duomo di Milano (1765)
  • dissertationes quinque ad dioptricam pertinentes (1767)
  • Voyage astronomique et geographique (1770)
  • Memorie sulli cannocchiali diottrici (1771)
  • Journal d'un voyage de Constantinopole en Pologne (1772)
  • Sullo sbocco dell'Adige in Mare (1779)
  • Riflessioni sulla relazione del Sig. Abate Ximenes appartenente al Progetto di un nuovo Ozzeri nello Stato Lucchese (1782)
  • Giornale di un viaggio da Constantinopoli in Polonia dell'abate Ruggiero Giuseppe Boscovich, con una sua relazione delle rovine di Troia (1784)
  • Opera pertinentia ad opticam et astronomiam, 1-5 (1785)
  • Sui danni del Porto di Savona, loro cagioni e rimedi (1892)
  • Lettere a Giovan Stefano Conti (1980)
Fonte: Wikipedia
Realmente, mais um católico tosco, inútil, "medieval", reacionário e inimigo da ciência, não é, Yuri?:)

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