Imagine o Problema do Mal e (ilogicamente) conclua que Deus não existe. O que acontece? Bem, você olha ao redor do mundo novamente e observa que o mal ainda existe e agora você não precisa culpar a Deus. Rejeitar a Deus não faz nada sobre o mal. Assim, o ateísmo não faz nada sobre o mal. Claro que não faz nada, ele não pode fazer nada e supostamente não faz nada. O ateísmo é apenas uma ideia e, assim, não tem vontade para fazer qualquer coisa. Na verdade, este é o ponto: o ateísmo é uma
ideia, mas Deus é um
ser que pode e faz várias coisas sobre o mal: Deus pode condená-lo de forma absoluta, Deus pode prover uma Redenção do mal, Deus pode abolí-lo.
O ateísmo não só não faz nada sobre o mal mas o ateísmo realmente torna o mal ainda pior. O ateísmo garante que o mal não é para nada, não tem nenhum propósito ou significado maior e não garante nenhuma redenção do mal.
No entanto, é
incorreto
afirmar que o ateísmo garante que o mal é para nada e não tem nenhum propósito ou significado maior. Isto porque no materialismo absoluto que o ateísmo implica, o mal é muito proposital na medida em que beneficia o malfeitor. O malfeitor comete atos de maldade, e enquanto não for pego, evadindo dos sistemas judiciais do mundo e simplesmente fugindo com ele, a vítima sofre e pode sofrer durante décadas, enquanto o malfeitor continua cometendo maldades.
Também é
incorreto afirmar que o ateísmo não faz nada sobre o mal. Ele simplesmente o deixa ir embora, fingindo que ele não existe. Um tsunami que afoga milhares de pessoas não é "mau", é só uma grande onda. Um furacão que destrói cidades e mata pessoas não é "mau", são só ventos fortes. Um animal, seja humano ou não, que mata um outro animal não é "mau", está apenas agindo de acordo com tudo o que existe. É sua própria vontade. Tudo isto pode ser inconveniente, podemos não gostar, podemos tentar fazer algo sobre isso, contra isso, mas não é mau. Simplesmente é.
O fato de existir o mal no mundo é uma das razões para melhor rejeitar o ateísmo.
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