Um pouco de Nietzsche

terça-feira, 22 de novembro de 2011



Die fröhliche Wissenschaft
("A Gaia Ciência")
(1882)
Heilige Grausamkeit 73.

Heilige Grausamkeit. — Zu einem Heiligen trat ein Mann, der ein eben geborenes Kind in den Händen hielt. "Was soll ich mit dem Kinde machen? fragte er, es ist elend, missgestaltet und hat nicht genug Leben, um zu sterben". "Tödte es, rief der Heilige mit schrecklicher Stimme, töte es und halte es dann drei Tage und drei Nächte lang in deinen Armen, auf dass du dir ein Gedächtnis machest: — so wirst du nie wieder ein Kind zeugen, wenn es nicht an der Zeit für dich ist, zu zeugen". — Als der Mann dies gehört hatte, ging er enttäuscht davon; und Viele tadelten den Heiligen, weil er zu einer Grausamkeit geraten hatte, denn er hatte geraten, das Kind zu töten. "Aber ist es nicht grausamer, es leben zu lassen?" sagte der Heilige.

Nesta passagem, intitulada "Santa Crueldade", Nietzsche, um dos pilares do ateísmo moderno, fala de um "santo homem" aconselhando o pai de uma criança deficiente a matar a criança, já que "Aber ist es nicht grausamer, es leben zu lassen?" ["Não é mais cruel permitir que ela viva?"]

Não é de admirar que os nazistas viram Nietzsche como um dos seus "pais fundadores". E não é de admirar que, a meu conhecimento, todos os governos oficialmente ateístas na história tem sido extremamente cruéis? Vemos hoje, por exemplo, a Coréia do Norte lançar mísseis, enquanto o povo morre de fome. Talvez Nietzsche teria aprovado essa santa crueldade. Quem sabe?

Aparentemente, os ateus que vivem em países mais ou menos cristãos aceitam mais ou menos a ética cristã por causa das pressões sociais, e não por uma verdadeira convicção. Esta mistura é chamada de "humanismo secular". No entanto, quando deixados a si mesmos no controle de sua própria sociedade, os ateus podem viver de acordo com suas crenças verdadeiras, o que significa que a vida humana não tem mais valor do que a vida animal. Isso explica o grande número de cadáveres acumulados em apenas um século por governos ateístas.

http://jewishphilosopher.blogspot.com/
Tradução: Logos Apologética

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