Este livro, que apresenta um debate recente entre um ex-co-presidente do Seminário Jesus e um estudioso evangélico, bem como de amplas respostas de quatro outros estudiosos do Novo Testamento, leva o leitor de forma eficaz e comovente ao coração do debate evidencialista fideísta contemporâneo sobre a realidade e o significado da vida de Jesus e seus ensinamentos. Editado por Copan (Quem foi Jesus?, Pub Word., 1996) dá ao conservador Craig a última palavra, mas os leitores de muitas convicções diferentes vão encontrar aqui alimento suficiente para pensar.
Vejam alguns comentários de eminentes estudiosos sobre o livro:
O Jesus dos Evangelhos: mito ou realidade? reúne uma gama sem precedentes de pessoas envolvidas no estudo contemporâneo de Jesus. Colocar essas vozes principais juntas no palco, por assim dizer, dá-nos uma sensação da textura da discussão que desmente as típicas categorias de 'nós e eles' e 'preto e branco'. O resultado para o leitor é um acesso sem precedentes de como os pressupostos históricos, compromissos de fé e as premissas filosóficas forma como lemos o 'Jesus histórico'. - Joel B. Green, Asbury Theological Seminary
Muita discussão atual de Jesus parece ser um diálogo de surdos. Neste livro as diferentes posições começam a ouvir umas às outras, sondando, desafiando, explicando, explorando. A definição informal do diálogo é muito mais reveladora, e verdadeiramente mais interessante do que a monografia média acadêmica. Este livro vai ajudar as pessoas a se familiarizar com o que realmente está acontecendo, e o que realmente está em jogo, no debate contemporâneo. - NT Wright, deão de Lichfield, autor de Jesus e A vitória de Deus.
O debate de William Lane Craig, um conhecido apologista evangélico e John Dominic Crossan, um dos fundadores do Seminário de Jesus, encontrado O Jesus dos Evangelhos: mito ou realidade? fornece-nos uma introdução útil para as questões envolvidas na discussão moderna do Jesus histórico. Os artigos adicionais escritos por quatro pesquisadores representativos que responderam ao debate ajudam a levantar a questão fundamental de saber se "a ressurreição de Jesus se refere a algo que aconteceu com Jesus (Craig) ou aos seus seguidores (Crossan)." - Robert H. Stein, Ernest e Mildred Hogan Professor de Interpretação do NT, The Southern Baptist Theological Seminary, autor de Jesus, o Messias.
A primeira metade do livro é uma transcrição de um debate entre o Dr. Craig e o Dr. Crossan, moderado por William F. Buckley. A segunda metade é sobre reflexões sobre o debate cristão e estudiosos do Seminário de Jesus. Crossan é uma loucura. Ele não responde aos argumentos de Craig nem parece entender sobre o quê é o debate. Crossan tem essa crença esotérica sobre a ressurreição e o Jesus histórico, que não se encaixa em um diálogo agradável com Craig. Este livro me mostrou que, na verdade, o Seminário de Jesus é um monte de nonsense.
Craig justamente reprova Crossan pelo que ele considera sua crença vaga e mitológica. Se Jesus não ressuscitou, nós estamos perdendo nosso tempo quando o adoramos. Crossan acredita que a ressurreição de Jesus é uma forma simbólica de dizer que ele fortalece as nossas vidas, no entanto ele justamente corrige Craig, quando este afirma que a "maioria" dos estudiosos acreditam que Jesus afirmou ser Deus. A beleza do debate também está nas contribuições dadas pelos outros estudiosos. Surpreendentemente, os dois cristãos, Blomberg e Whitherington, criticaram várias vezes Craig. Craig, entretanto, foi capaz de rejeitar estas críticas e manter a pressão sobre Crossan, em seu discurso de encerramento. Eu gostei do argumento de Miller, que a apologética evidencialista funciona melhor para "insiders" (pessoas que já são crentes) que Craig foi capaz de mencionar como várias dezenas de pessoas, em seus últimos debates, vieram a Cristo, como resultado de seus argumentos. Seria melhor dizer, o que Miller não falou, que a apologética funciona melhor para pessoas indecisas (e há muitas delas!) e que, portanto, ainda é necessária e será por muito tempo.
As 4 afirmações de Craig nunca refutadas por Crossan:
1) Jesus foi enterrado
2) Sua tumba foi encontrada vazia
3) Seus discípulos afirmaram ter visto Jesus ressuscitado
4) A ressurreição explica melhor a natureza dessas visões.
A propósito, Craig não está dizendo que é irracional não acreditar na Ressurreição! Ele está dizendo que a ressurreição de Jesus é a explicação mais plausível e lógica dos eventos que cercam a famosa Páscoa de 2000 anos atrás.
Eu também recomendo A Ressurreição de Jesus: uma perspectiva judaica, de Pinchas Lapide.
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